A coligação “Camboriú, O Futuro Começa Agora”, composta pelos partidos PRD, União Brasil e PL, protocolou um pedido de impugnação da candidatura de Leonel Pavan (PSD) a prefeito de Camboriú. A alegação é de que Pavan não deixou o cargo de vice-presidente da Fundação de Radiodifusão Rodesindo Pavan dentro do prazo legal exigido pela Lei Complementar nº 64/1990, que estabelece seis meses antes do pleito para a desincompatibilização de cargos públicos.
A coligação, que tem como candidatos a prefeito Ramon Jacob e a vice John Lenon, afirma que Pavan não cumpriu a exigência de desincompatibilização. Eles ainda destacam que a situação de inelegibilidade ...
 
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A coligação, que tem como candidatos a prefeito Ramon Jacob e a vice John Lenon, afirma que Pavan não cumpriu a exigência de desincompatibilização. Eles ainda destacam que a situação de inelegibilidade "não foi devidamente apreciada no primeiro julgamento do seu pedido de registro de candidatura".
O DIARINHO solicitou à coligação do PL os documentos anexados na petição, que seriam comprovantes de que Pavan continuou no cargo durante o período vedado pela lei. Até o fechamento desta matéria, os comprovantes não foram enviados.
A coligação teria apresentado no processo certidões atualizadas da fundação e registros das atividades exercidas pela entidade durante o período eleitoral.
Leonel Pavan nega
A coligação "Camboriú é a Bola da Vez", liderada por Leonel Pavan e Josias, do PSD, classificou as alegações como "totalmente infundadas". Em resposta, a coligação de Pavan afirmou que os documentos que comprovam a legalidade da candidatura serão apresentados no processo. "A desincompatibilização ocorreu dentro do prazo previsto em lei, e isto será devidamente comprovado no processo legal", diz a nota oficial.
A declaração ainda afirma que o pedido de impugnação da candidatura "é fruto do desespero da coligação liderada por Ramon Jacob e John Lenon", que estaria insatisfeita com o crescimento da campanha de Pavan.
O outro candidato a prefeito de Camboriú, Edson Piriquito (MDB), publicou uma nota oficial em suas redes sociais discordando das alegações contra Pavan ou qualquer outro candidato. "Eleição se ganha no voto e na urna. Creio que o povo deve decidir quem irá governar por suas próprias escolhas e não por rasteiras políticas", declarou Piriquito.