MEIO AMBIENTE

Justiça determina que prefeitura de Bombinhas regularize “cemitério fora da lei”

Ampliação foi pra abertura de covas na pandemia de covid

Prefeitura diz que fará regularização (Foto: Reprodução)
Prefeitura diz que fará regularização (Foto: Reprodução)
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A justiça determinou que a prefeitura de Bombinhas faça a regularização imediata do Cemitério Municipal de Morrinhos, que foi ampliado sem licenciamento ambiental pelo município. A liminar da 2ª Vara de Porto Belo atende pedido do Ministério Público em ação civil ajuizada pela 1ª promotoria.

O município tem o prazo de até 30 dias para comprovar que pediu o licenciamento ambiental do cemitério junto ao órgão competente, sob pena de multa fixada em R$ 2 mil por dia de descumprimento ...

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O município tem o prazo de até 30 dias para comprovar que pediu o licenciamento ambiental do cemitério junto ao órgão competente, sob pena de multa fixada em R$ 2 mil por dia de descumprimento. A regularização deve ser de acordo com resoluções dos conselhos nacional e estadual de Meio Ambiente. A prefeitura adiantou que fará a regularização.

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A ação do MP foi aberta após denúncia de que o cemitério teria sido ampliado sem o devido licenciamento ambiental. De acordo com a promotora Lenice Born da Silva, foi relatado que o município estaria construindo um muro que abrangia quase a totalidade da frente de um imóvel na rua Hibisco, nos fundos do cemitério.

A partir da denúncia, o MP abriu um procedimento preliminar de investigação e notificou a prefeitura pra prestar informações. Foi confirmado que de fato havia um muro transversal à rua Hibisco, sendo constatado junto à secretaria de Obras que, na época dos fatos, a intervenção se deu em razão do “súbito aumento da demanda proporcionada pela covid-19 e a extrema necessidade de novas covas no local”.

Segundo a secretaria, foi solicitado que o prefeito entrasse com a desapropriação da área questionada. No entanto, a construção do muro foi antecipada porque o cemitério já não oferecia mais vagas.

A Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (Famab) também notificada, deixou passar o prazo e não respondeu ao MP, que abriu um inquérito civil pra seguir com as investigações.

Obras irregulares

No processo, o município e a Famab foram oficiados para prestarem informações, respectivamente, sobre o processo de desapropriação da área e o cumprimento das diretrizes estabelecidas pela resolução 119/2017, do Conselho Estadual de Meio Ambiente, que trata da regularização e licenciamento de cemitérios.  “Apesar de o município de Bombinhas informar que a desapropriação mencionada foi efetivada por meio da Ação de Desapropriação, a Famab confirmou que as obras de ampliação do cemitério já haviam sido realizadas sem o licenciamento da atividade”, informou o MP.

A promotoria chegou a propor ao município a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), dando prazo de 10 dias para o aceite da prefeitura. Como não obteve retorno no prazo, a promotora esgotou a chance de solução pela via extrajudicial, permanecendo a necessidade de licenciamento sob risco de sérios danos ambientais, com o caso avançando para uma ação civil pública.

Sobre a liminar, a prefeitura esclareceu que a ampliação do cemitério foi necessária durante a pandemia. “No entanto, o município já está tomando as providências necessárias para regularizar a situação e garantir que toda a documentação exigida seja apresentada conforme os prazos e normativas legais”, informou.

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