A nova maternidade será construída em um terreno público na avenida Adolfo Konder, em frente à rodoviária, e promete entregar 100 leitos para um trabalho de parto adequado, seguro e humanizado. O projeto prevê uma maternidade de oito mil metros quadrados com centro cirúrgico e obstétrico, casa da gestante, banco de leite, diagnóstico por imagem, UTI materna e neonatal, enfermarias e alojamentos.
A ideia é que com uma maternidade municipal, as mamães de Itajaí tenham um atendimento mais adequado. Até o momento, a única opção das gestantes para parto no Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade é o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, que é gerido pelo governo do estado, e atende toda a região da Amfri. A estimativa é que um a cada quatro partos do Marieta em 2023 foram de mulheres de Itajaí.
Na avaliação do prefeito em exercício, Marcelo Sodré (PDT), a conquista é mérito do município no relacionamento em Brasília. Com a conclusão do processo licitatório, o prazo é de 12 meses para a entrega da obra. A licitação deve ser aberta ainda em 2024. O Ministério da Saúde construirá 36 novas maternidades em 21 estados.
Partos humanizados
A proposta da prefeitura de Itajaí é proporcionar apoio emocional e físico durante o trabalho de parto e promover o vínculo mãe-bebê desde os primeiros momentos de vida.
A maternidade seguirá o padrão do novo PAC da Saúde, com critérios como a criação de espaços adequados para o trabalho de equipes multiprofissionais, ambientes com controle de luminosidade, temperatura e ruídos, além de áreas de parto com métodos naturais de alívio da dor, equipadas com itens como bola de bobath, escadinha e banheira.
A estrutura também incluirá um espaço para gestantes e mães que necessitem de acompanhamento, mesmo sem internação, além de acolher mães de bebês internados que moram longe. Haverá ainda atendimento ambulatorial para gestantes de alto risco, mães e recém-nascidos, em uma área próxima ou conectada à maternidade.