O concurso público da Secretaria de Estado da Educação encerrou com mais de 70 mil inscritos. Serão cerca de 10 mil vagas abertas durante os quatros anos de vigência da seleção. A prova para professores está programada para o dia 22 de setembro. Já os candidatos aos demais cargos devem fazer a prova uma semana depois, em 29 de setembro.
As nomeações são previstas em várias chamadas nos próximos anos, conforme a necessidade da rede estadual. Na primeira chamada, mais de 6500 servidores devem ser nomeados. Entre eles, serão ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
As nomeações são previstas em várias chamadas nos próximos anos, conforme a necessidade da rede estadual. Na primeira chamada, mais de 6500 servidores devem ser nomeados. Entre eles, serão quase cinco mil serão professores. A previsão é de que o resultado final do concurso seja divulgado em novembro deste ano.
Este é o maior concurso público da história da educação no estado. “Nós temos uma expectativa muito grande de que muitos professores passem no concurso e possam preencher as vagas nas nossas escolas, para dar maior estabilidade ao quadro docente. Ficamos surpresos com o grande número de inscritos”, comentou o governador Jorginho Mello (PL).
Além de novos professores, serão efetivados profissionais para as áreas administrativas e pedagógicas, incluindo assistentes de educação, assistentes técnico-pedagógicos e especialistas. Os profissionais atuarão nas escolas da rede estadual, que está com o quadro efetivo defasado e com a maior parte de professores temporários.
Impasse na justiça
As inscrições para o concurso terminaram no dia 12 de agosto. O edital chegou a ser alvo de liminar da justiça por supostamente descumprir regras pra cotistas, com determinação pra adequações da reserva de vagas para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. A Procuradoria-geral do Estado (PGE) derrubou a liminar no início do mês, o que permitiu a continuidade do processo.
Os procuradores defenderam que a inclusão de 20% das vagas previstas no edital para cotistas depende de autorização legislativa, o que não existe no estado. Um projeto de lei sobre o tema chegou a ser discutido pela Assembleia Legislativa em 2023, mas acabou rejeitado pelos deputados.