BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Guardas de BC fazem intercâmbio com a polícia dos Estados Unidos

Trio de BC chega neste domingo em Fort Lauderdale, pra conhecer polícia do condado de Broward, na Flórida

Convite partiu de Marcus Pasetti, gaúcho que morou em BC e é xerife nos Estados Unidos, onde mora há mais de 20 anos (Foto: Divulgação)
Convite partiu de Marcus Pasetti, gaúcho que morou em BC e é xerife nos Estados Unidos, onde mora há mais de 20 anos (Foto: Divulgação)
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Três guardas de Balneário Camboriú embarcaram no sábado para Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos, para um intercâmbio de oito dias no Departamento de Xerifes do Condado de Broward, o segundo maior do país e com moderna estrutura de treinamento usada por órgãos federais especializados, como o FBI, CIA e DEA. Os guardas foram recebidos na tarde de domingo e passarão por uma série de atividades, visitas e treinamentos durante a semana.

Os integrantes escolhidos pela Secretaria de Segurança de BC são Rafael Neis, do serviço de pós-crime; Fábio Santana, supervisor do trabalho de rua e Édio Barbosa, subcomandante da GMBC ...

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Os integrantes escolhidos pela Secretaria de Segurança de BC são Rafael Neis, do serviço de pós-crime; Fábio Santana, supervisor do trabalho de rua e Édio Barbosa, subcomandante da GMBC, por serem destaques em suas áreas de atuação. O trio passará a semana conhecendo o modelo de polícia pelo departamento de Broward, comandado pelo xerife Gregory Tony.

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O condado é um dos 67 do estado da Flórida e tem como sede a cidade mais populosa, Fort Lauderdale. O convite para a GM de Balneário fazer o intercâmbio partiu do xerife Marcus Pasetti, que nasceu em Caxias do Sul (RS), estudou na Univali, em Itajaí, e morou em Balneário Camboriú, onde cresceu e formou família antes de se mudar definitivamente para os Estados Unidos, onde vive há mais de 20 anos.

Marcus atua em Dania Beach, uma das 22 cidades do condado, e é instrutor do setor de treinamentos do departamento de Broward. Ele é amigo pessoal do secretário de segurança de BC, Gabriel Castanheira, e ainda tem familiares na cidade. “Meus pais e meu irmão ainda moram em Balneário Camboriú, então a família ainda é daí e a gente tem uma conexão muito grande com a cidade”, comentou.

Visitas, aulas e treinamentos

Ele explica que os guardas de BC terão uma semana inteira de programação, com visitas, aulas e diversos treinamentos. Entre as atividades, eles vão conhecer o sistema de monitoramento por câmeras, que tem sido usado pra resolver crimes de assassinatos e é visto como modelo para o futuro do policiamento em outras cidades. “É mais ou menos semelhante ao que estão fazendo em Balneário Camboriú”, observa Marcus.

Os guardas também farão atividades e exercícios com o esquadrão antibombas, a Swat, que atua em casos de ataques a escolas e locais públicos. Na programação ainda está visita à unidade marinha do departamento, encontro com o xerife principal e aulas sobre o uso de câmeras corporais, funcionamento da corregedoria, situações de abuso de força policial, entre outros temas.

“Eles vão ver como a gente atua aqui, para poder levar essa informação para o Brasil e até poder implementar ou mudar algumas das leis locais, pra que possam ver o que está funcionando e o que é um sucesso aqui pra fazer aí no Brasil”, comenta Marcus.

O intercâmbio prevê que depois policiais norte-americanos também venham para Balneário, fazendo uma troca de aprendizado. “A ideia é nós irmos para BC, com um grupo nosso, onde a gente vai trabalhar com áreas que vocês são mais acostumados e que para nós seria importante aprender”, afirma o xerife. A visita poderá ocorrer ainda neste ano ou no início de 2025.

Modelo para Balneário Camboriú

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A atuação da polícia dos Estados Unidos é um modelo que o secretário de Segurança de BC defende para a GM desde que comanda a pasta. No polícia norte-americana não há a divisão entre polícias militar, civil e municipal. Marcus Pasetti explica que tudo faz parte de uma “agência”. O órgão forma policiais na academia para atuação, inicialmente, nas ruas, no trânsito e na central de emergência, o famoso 911.

Com o tempo, os agentes vão pra serviços especializados, virando detetives, membros da Swat e agentes de unidades aéreas ou marítimas. “Aqui existe a polícia da cidade, então por exemplo, a polícia de Fort Lauderdale ou de Hollywood, eles só podem atuar dentro da cidade e eles são chamados de polícia. O xerife é acima, ele trabalha no condado inteiro, que é uma área grande com várias cidades incluídas”, detalha Marcus.

No caso do departamento de Broward, onde trabalha, Marcus informa que o órgão é o segundo maior dos Estados Unidos, com mais de seis mil funcionários e que atende policiais de agências federais como o FBI. O departamento acabou de inaugurar um novo prédio para treinamentos, com investimento de mais de 100 milhões de dólares em estrutura de última geração. O local permite, entre outras atividades, simulações de ocorrências.

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