M.D., de 32 anos, mãe de uma aluna de 11 anos da rede municipal de Balneário Camboriú, registrou um boletim de ocorrência denunciando que duas colegas de sala cometeram agressões contra sua filha autista. Além da violência, a mãe reclama que a direção da escola não tomou providências para resolver o problema que teria iniciado com episódios de bullying e ainda passou a ameaçá-la.
A mãe descobriu as agressões através do telefone celular da filha. Ela foi até a escola, conversou com a diretora e a orientadora, mas as profissionais não disponibilizaram cópias das ...
 
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A mãe descobriu as agressões através do telefone celular da filha. Ela foi até a escola, conversou com a diretora e a orientadora, mas as profissionais não disponibilizaram cópias das imagens das câmeras de segurança da sala. No entanto, elas mostraram as gravações em que as agressões aparecem em vários dias.
Uma das agressões mais violentas ocorreu na última segunda-feira, quando as meninas ficaram sozinhas em sala de aula, sem a presença da professora e da monitora. “Ela bateu com a cabeça da minha filha na cadeira e na mesa. Ela atirou minha filha no chão e puxou seus cabelos até ela cair. A escola se omitiu em chamar a polícia, em acionar o conselho tutelar e se recusou a entregar as imagens. Minha filha autista estava sem um monitor há mais de um ano e meio”, relata a mãe.
Após ver as imagens, a diretora da escola pediu à mãe para que ela não denunciasse o caso à Polícia Civil, prometendo que tudo seria resolvido internamente. A mãe, no entanto, não concordou e registrou o boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente. Ela contratou um advogado para processar a escola e as crianças pelas agressões.
Corpo de delito
A menina agredida passou por exame de corpo de delito nesta quarta-feira, e várias marcas de agressões foram identificadas, como machucados na cabeça, nas costas e nas mãos. “A direção da escola não tomou nenhuma providência, pediu para abafar o caso e não queria que eu fosse à polícia. A aluna agressora segue no colégio. Também não acionaram o conselho tutelar”, afirma a mãe, que alega estar sendo ameaçada pela diretora por expor o caso nas redes sociais.
Ao DIARINHO, o secretário de Educação Otto Alfonso Thiel informou que faria reunião com a escola e mãe nesta quinta para entender o problema.