Antítese de arranha-céus

Veja as 10 casinhas de madeira mais charmosas de BC

Construções foram mapeadas em projeto sobre o patrimônio arquitetônico

Contraponto aos arranha-céus famosos de Balneário Camboriú, as casas de madeira que ainda resistem contam a história do desenvolvimento de BC e guardam um valor arquitetônico e cultural. Para identificar e documentar esse patrimônio e garantir a preservação das construções, ao menos na memória, um projeto mapeou 1240 edificações de madeira da cidade.

Do total, 277 foram selecionadas e estão em acervo que ganhou versões impressas e online, disponíveis pra consulta. O inventário foi lançado em junho, com a distribuição dos catálogos, apresentação ...

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Do total, 277 foram selecionadas e estão em acervo que ganhou versões impressas e online, disponíveis pra consulta. O inventário foi lançado em junho, com a distribuição dos catálogos, apresentação do site e caminhada guiada por alguns dos endereços. O projeto foi elaborado pelo Observatório de Interações no Ambiente (OiA), do Instituto Hügato, de Balneário Camboriú, contemplados por leis de incentivo cultural.

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O material impresso e digital está dividido em quatro catálogos, um pra cada região da cidade, e reúne fotos, localização e informações sobre as construções em madeira.

De acordo com o coordenador do projeto, Gabriel Gallarza, o objetivo “é contribuir com a criação de um sentido de pertencimento do cidadão com seu território, garantindo a preservação da memória de uma paisagem que, mesmo em iminente desaparecimento, revela parte significativa da identidade cultural da cidade”.

A proposta partiu da ideia de que as arquiteturas em madeira são parte integrante do patrimônio cultural de Balneário Camboriú e testemunhas da história do desenvolvimento da cidade. “Ao longo das décadas, [elas] imprimiram fortes marcas na paisagem e promoveram importante papel na construção da cultura de veraneio da região”, destaca.

O levantamento vem sendo feito desde 2023. De lá pra cá, teve casas mapeadas que já foram ao chão, como a casinha número 4.100 da avenida Atlântica, na Barra Sul. O imóvel, construído em 1956, foi da família Macedo, de Itajaí, a partir de 1973, até ser vendido para uma construtora. No local, será erguido um prédio de 12 andares.

No site https://arqmadeira.eco.br é possível conferir o mapeamento dos endereços, que incluem casas, comércios e até rancho de pesca. Os catálogos de cada região também podem ser baixados gratuitamente.

 

Catálogos

  • Volume 1

67 arquiteturas da zona leste e região do Centro mais próximo da orla, núcleo de formação do futuro balneário turístico

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  • Volume 2

70 arquiteturas da zona norte, entre os bairros Praia dos Amores, Ariribá, Nações e parte do Centro. Na região foram mapeadas 411 casas.

 

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  • Volume 3

70 arquiteturas da zona oeste, formada pelos bairros Estados, Municípios, Jardim Iate Clube e Vila Real. Na região foram mapeadas 320 casas.

 

  • Volume 4

70 arquiteturas da zona sul, entre os bairros Nova Esperança, São Judas Tadeu, Barra, Laranjeiras, Taquarinhas, Taquaras, Estaleiro e Estaleirinho. Na região foram mapeadas 445 casas.

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Confira as casas:

 

Rua 1000, 34, centro

Foi do escritor e jornalista catarinense Silveira Júnior

 

Rua 1021, 232, centro

Foi construída pela Empresa Industrial Garcia, de Blumenau, e pertenceu à avó de Erika Barbarini

 

Avenida Rodesindo Pavan, 5458, Estaleiro

 

Rua Jacob Schmidt, 250, bairro Pioneiros

De propriedade da família Carotta, foi construída em Mafra em 1947 e reconstruída em BC, entre 1962 e 1963

 

Rua 620, 550, centro

 

Rua 2050, 355, centro

Construída por Abner Silva, de Lages, na década de 1980

 

Rua Alameda das Acácias, 66, Taquaras

 

Rua Araranguá, 228, bairro dos Municípios

 

Rua Emanoel Rebelo dos Santos, 97, bairro da Barra

 

Rua Paquistão, 240, bairro das Nações






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