Elite da marinha

Moradora de Navegantes é a melhor aluna da primeira turma de fuzileiras navais

Letícia Cristina Alves, de 19 anos, foi destaque em grupo com 114 combatentes mulheres

Letícia é um orgulho para Navegantes 
 (Foto: 1SG-FN Pinho/Marinha do Brasil)
Letícia é um orgulho para Navegantes (Foto: 1SG-FN Pinho/Marinha do Brasil)
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Letícia Cristina Alves, de 19 anos, de Navegantes, fez história na primeira turma mista do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Ela ficou em primeiro lugar entre as mulheres e em segundo lugar geral no curso e passa a integrar a primeira turma de combatentes femininas da Força como soldado fuzileiro naval.

A formatura foi na sexta passada, no Rio de Janeiro. Letícia liderou o grupo de 114 pioneiras que começam a trilhar novos caminhos da carreira militar. São 660 jovens que celebraram a ...

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A formatura foi na sexta passada, no Rio de Janeiro. Letícia liderou o grupo de 114 pioneiras que começam a trilhar novos caminhos da carreira militar. São 660 jovens que celebraram a conclusão do curso de 19 semanas pra tropa de elite da Marinha, após passarem em concurso com mais de sete mil inscritos.  “É um orgulho gigantesco representar todas as 114 meninas que conseguiram se formar aqui”, comentou.

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Para os pais dela, Cristine e Dailson Alves, ele sargento do Exército, o mais difícil foi a distância. “Ela ficou esse tempo todo longe de casa, mas a gente sempre acreditou. Mesmo sendo difícil para os pais, a gente faz um esforço, porque é o sonho da nossa filha e o sonho dela é o nosso. E hoje, estamos vivendo o sonho: a formação”, disseram.

A formatura serve de inspiração para que mais mulheres alcancem o sonho de entrar na carreira militar. A história da participação feminina na Marinha começou em 1980, com a criação do Corpo Auxiliar Feminino da Reserva.

Nos anos 90, uma reestruturação ampliou a participação em cargos de direção, comando e comissões, culminando com a promoção, em 2012, da contra-almirante (médica) Dalva Maria Carvalho Mendes, primeira militar brasileira a alcançar o posto de oficial-general.

Em 2014, 12 jovens integraram a primeira turma de aspirantes femininas na Escola Naval. Em 2023, ingressaram as primeiras mulheres na Escola de Aprendizes-Marinheiros de SC e no Colégio Naval. O ingresso das novas soldados fuzileiros navais, em 2024, completa o ciclo pioneiro das mulheres.

O comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, destacou na formatura a importância deste marco para a corporação. “A formação de 114 combatentes anfíbias personifica o vigor e a capacidade intrínsecos à mulher para desempenhar com excelência as vicissitudes inerentes ao cotidiano militar. Feito inédito (...) ratifica o princípio de que o mérito e, somente o mérito, é critério inconteste para ocupação de posições de relevância e responsabilidade na instituição”, disse.

 

Saiba mais

O Corpo de Fuzileiros Navais é uma força estratégica da Marinha, de caráter anfíbio e expedicionário. É formado por militares preparados para atuar em operações, sendo capazes de responder, imediatamente, aos interesses nacionais.

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Quatro meses de aulas teóricas e práticas 

Os formandos passaram quatro meses em treinamento militar, com uma rotina intensa de atividades em sala e físicas. A formação passa por aprendizado teórico, como instruções de combate, armamento e operações, e três exercícios de campo, dois deles no Complexo Naval Guandú Sapê.

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O terceiro exercício é na Ilha da Marambaia, no Rio de Janeiro, e marca a transformação dos alunos do curso em combatentes anfíbios, que formam as unidades de elite do corpo de fuzileiros navais da Marinha do Brasil. Após a formatura, os soldados fuzileiros navais podem ser escolhidos para servir em organizações militares em qualquer parte do país.

Para a segundo-sargento (fuzileiro naval) Giselle Milano Nunes, instrutora da turma, as jovens mulheres não só estão fazendo história, como também deixam a porta aberta para outras mulheres que tenham a intenção de seguir na carreira militar.

Ele descreveu as novas soldados como vibrantes e determinadas. “Se uma delas desanimava, a outra vinha e falava ‘você está na primeira turma, isso é importante. Nós vamos vencer’”, contou.

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