O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (Ima) liberou a Licença Ambiental de Operação (LAO) para ligação do sistema de tratamento de esgoto dos bairros Estaleiro e Estaleirinho, em Balneário Camboriú. Com isso, a cidade passa a ser 100% saneada. A Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) só esperava a licença para autorizar os imóveis a fazerem as conexões.
O diretor-geral da Emasa, coronel Ronaldo de Oliveira, explicou que na próxima semana todos os proprietários de imóveis dos dois bairros serão notificados e terão prazo de 30 dias para ...
 
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O diretor-geral da Emasa, coronel Ronaldo de Oliveira, explicou que na próxima semana todos os proprietários de imóveis dos dois bairros serão notificados e terão prazo de 30 dias para se conectarem à rede. Depois disso, começa a fiscalização. Aqueles que não fizerem a ligação serão notificados e, se não cumprirem a ordem, serão multados.
Quando a Emasa conclui a instalação da tubulação para o tratamento, todo o sistema já fica pré-pronto para receber a ligação. A responsabilidade de concluir a conexão é dos moradores, que devem contratar mão de obra para fazer o serviço. É importante ficar atento porque a Emasa não cobra esse serviço.
O prefeito Fabrício Oliveira (PL) comemorou o marco de todos os bairros de Balneário Camboriú passarem a ter rede de água e esgoto. “Balneário Camboriú antecipa em 10 anos o marco temporal do saneamento básico do Governo Federal”, disse o prefeito.
A obra de implantação da rede de esgoto no Estaleiro e Estaleirinho começou em junho de 2021. Foram 32 quilômetros de rede coletora e adutora de esgoto instaladas, com a construção de 12 estações elevatórias, poços de visita, emissários e ligações que levarão o efluente coletado até a Estação de Tratamento de Esgoto (Ete) Nova Esperança.
O coronel Ronaldo explicou que há pequenos pontos da cidade que ainda precisam ser ligados à rede de saneamento, mas eles não correspondem a 0,01% do território. Os pontos sem coleta são os da Várzea do Ranchinho e da comunidade Quilombola.
A área Quilombola, segundo o diretor-geral da Emasa, é mais complicada para que a tubulação chegue, por conta da localização no Morro do Boi. A Emasa planeja essa obra até o final do ano.