O edifício Ivo Agostinho Roveda, na esquina da avenida Atlância com a rua 4700, na Barra Sul, em Balneário Camboriú, será demolido pra dar lugar a um novo arranha-céu da construtora Embraed. O prédio tem 20 pavimentos, com apartamentos com valores de até R$ 9 milhões e aluguéis que chegavam a R$ 16 mil por mês.

O imóvel fica na frente das obras de revitalização da Praia Central e foi comprado pela construtora. O projeto é de duas torres, uma com 75 e outra com 65 andares, em trâmite na prefeitura ...

O imóvel fica na frente das obras de revitalização da Praia Central e foi comprado pela construtora. O projeto é de duas torres, uma com 75 e outra com 65 andares, em trâmite na prefeitura. A empresa já é dona dos terrenos vizinhos e vai incorporar o terreno do prédio para o novo lançamento. A compra foi confirmada pela Embraed mas os valores da negociação não foram revelados.

A demolição do prédio aguardava a saída dos últimos moradores e a retirada de pertences. Agora já vazio, o imóvel está cercado por tapumes. O edifício tem 24 anos e passou por uma reforma no período. Além de apartamentos, o condomínio conta com piscina, academia, sauna e salão de festas, entre outras áreas.

Demolição inédita

A construtora ainda não divulgou informações de como vai ocorrer a demolição e quais as características do novo prédio. “A Embraed confirma que o Edifício Ivo Agostinho Roveda foi totalmente adquirido e que o mesmo será demolido para a construção de um empreendimento que será lançado futuramente”, anunciou.

O trabalho de demolição está sendo comentado como o maior já feito em Balneário Camboriú. Na mesma região já foram demolidos prédiozinhos antigos recentemente, além da última casinha de madeira da avenida Atlântica. Na região central, o último projeto de demolição foi o do hotel Vila do Mar, em imóvel frente-mar comprado pela construtora FG para uma nova obra.

As demolições de construções mais antigas buscam abrir espaço para novos empreendimentos diante da escassez de terrenos na avenida Atlântica e no centro de BC.

A cidade segue com o metro quadrado mais caro do Brasil e tem na orla da Praia Central os empreendimentos mais valorizados e procurados pra investimento ou moradia.