Centro de Camboriú

Corretor de imóveis é agredido por lutador de muay thai na avenida Santa Catarina

Vítima, de 27 anos, foi agredida depois de se envolver em acidente de carro com o lutador

Agressão aconteceu logo após uma barreira policial montada na avenida Santa Catarina 
(Foto: reprodução)
Agressão aconteceu logo após uma barreira policial montada na avenida Santa Catarina (Foto: reprodução)

Um jovem de Camboriú foi agredido por um lutador de muay thai (boxe tailandês) na última sexta-feira após uma briga no trânsito. V.M., de 27 anos, não revidou em nenhum momento, mas testemunhas filmaram e fotografaram ele tomando vários chutes e socos do agressor, L.L, de 47 anos, que é professor de artes marciais numa academia local.

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Antes da briga, L. já tinha batido duas vezes com o seu Onix na traseira do Cruze de V.. “Foi uma agressão covarde. Ele bateu no carro do meu filho, o agrediu e ainda tentou atropelar ele”, reforçou C.M., pai do motorista alvo da agressão, ocorrida por volta das 18h.

A pancadaria ocorreu na frente de vários motoristas que transitavam pela avenida Santa Catarina.

“Ele bateu na traseira do veículo do meu filho [um Cruze], que quando saiu do carro ameaçando chamar a polícia para registrar a ocorrência, o lutador veio em cima e o agrediu”, completa o pai.

O vídeo da agressão, com menos de um minuto, mostra o lutador desferindo chutes, pontapés e socos contra V.M. que é corretor de imóveis. Os chutes foram nas pernas, cintura e estômago, além de vários socos na cabeça do rapaz.

No vídeo é possível ver que o corretor tentou conversar, retornou próximo do carro do lutador que forçou o veículo em direção à vítima. Ele carregava uma espécie de caiaque no suporte superior do Onix. “Vai me bater de novo?”, questionou o corretor e o agressor fugiu do local. 

O jovem registrou um boletim de ocorrência e fez o exame de corpo de delito. “Só o meu filho foi agredido. Isso não pode ficar assim, porque esse lutador é professor de muay thai, ele trabalha com crianças de Camboriú”, desabafa C., que é comerciante.

A família já procurou a Federação de Muay Thai buscando uma possível punição ao comportamento agressivo do lutador. “Há receio em denunciá-lo; pode haver mais agressão por pessoas da academia dele, mas não pode ficar assim”, completa C.

O DIARINHO tentou ouvir o agressor, mas ele não respondeu a mensagem da reportagem até o fechamento desta matéria.

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“Ameaçou passar por cima com o carro”, narra a vítima da agressão

Corretor teve óculos quebrados por lutador-

Corretor teve óculos quebrados por lutador-

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Ao DIARINHO, o corretor de imóveis narrou como a agressão aconteceu. “A Polícia Militar estava fazendo uma blitz embaixo do portal de Camboriú. A gente passou da barreira, uns 200 metros depois, a rua estava toda parada. Eu entrei com o meu carro, ele deu um toque na traseira pela primeira vez. Eu olhei pelo retrovisor, a pessoa estava sentada, normal, com a cabeça apoiada na mão. Pensei: nem vou dar bola, às vezes a pessoa nem viu, né? Foi sem querer”, contou.

Só que a partir daí, V. percebeu que as batidas foram propositais. “Eu andei novamente, ele pegou e bateu atrás de novo. Eu desci do carro, perguntei por que ele bateu atrás de mim duas vezes. Nisso ele começou a me xingar, chamar de palhaço, idiota... Eu avisei que iria chamar a polícia e peguei o telefone para ligar. Ele começou a manobrar o carro para sair do local. Desliguei a ligação e comecei a filmar”, conta.

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V. deixou claro que estava filmando. Ele então ameaçou “passar por cima” do corretor. “Eu falei: ‘passa!’ Ele pegou o carro, acelerou em minha direção, me prendeu entre os dois carros, bateu em mim com o retrovisor, desceu e me deu um soco no olho, quebrando até os meus óculos”, narra. Além dos óculos, o lutador arrebentou a corrente usada pela vítima.

O autônomo ficou tonto com os primeiros golpes e continuou apanhando. “Ele continuou me dando soco, me dando chute no peito e não parou. Nisso dá para ver o pessoal, a população, os carros que estavam passando, começando a buzinar e pedir socorro. A gritar para chamar a polícia. Depois de terminar de me bater, ele entrou no carro. Novamente, eu vou pra frente do carro dele, porque tinha uma mulher que saiu correndo lá pra chamar, mas ele saiu acelerando comigo na frente do carro, me empurrando, querendo me atropelar...”, completa. V. saiu da frente do carro para não ser atropelado, enquanto L. fugiu em seu Onix.



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