SANTA CATARINA

Defesa Civil mantém previsão de chuva intensa

Condição é de tempo instável pela passagem de frente fria

Condição é de tempo instável pela passagem de frente fria (Foto: Divulgação)
Condição é de tempo instável pela passagem de frente fria (Foto: Divulgação)

As últimas 48 horas foram marcadas por fortes chuvas em Santa Catarina, em especial na região entre o Meio-Oeste e o Litoral Sul, onde a chuva veio acompanhada de temporais, raios e rajadas de vento. Na sexta-feira, a frente fria, agora associada a um sistema de baixa pressão no Paraguai, mantém o tempo instável e com chuva no estado.

A Defesa Civil do Estado mantém o alerta de chuva mais persistente e intensa na faixa do centro ao sul de Santa Catarina, sobretudo nas áreas próximas da divisa com o estado do Rio Grande do Sul, que registra volumes históricos de chuva.

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Olho no estado

Em Santa Catarina, a chuva pode vir acompanhada de temporais com raios, rajadas de vento e até granizo até a manhã de sábado, quando a frente fria se afasta pro oceano.

O risco varia de alto a muito alto para ocorrências associadas a alagamentos, enxurradas, deslizamentos, inundações, vendavais e queda de granizo. De acordo com previsão do Ciram/Epagri chuva volumosa e temporais podem rolar até a manhã de sábado nas regiões Extremo-Oeste, Oeste, Meio-Oeste, Planalto Sul, Litoral Sul, Grande Florianópolis, Serra e Alto Vale do Itajaí.

A chuva pode ter volume acumulado de 80 a 150 mm, com quantidades pontuais maiores, perto de 200 mm, especialmente no Oeste e áreas mais próximas ao Rio Grande do Sul.

Há condição de temporais localizados com raios, rajadas de vento acima de 60 km/h e granizo nessas regiões. As temperaturas máximas oscilam entre 19 e 24°C do Extremo-Oeste ao Litoral Sul e entre 22 e 26°C no Planalto Norte e Litoral Norte.

Mais de 200 mm

De acordo com a equipe de Monitoramento e Alerta da Secretaria da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, Piratuba e Capinzal foram os municípios que registraram os maiores acumulados de chuva em 48 horas, até a manhã desta sexta-feira. Os totais passaram de 200 mm, deixando os municípios em alerta máximo.

Também foram emitidos alertas para Itá e Concórdia. Os dois municípios registraram mais de 160 mm de precipitação no período. O município de Ipira também registrou fortes chuvas e um homem de 61 anos foi encontrado morto dentro do carro após ser arrastado pela chuva. Cidades como Campos Novos, Herval Velho, Ouro, Concórdia e Ponte Serrada, estão em atenção.

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A região do Litoral Sul também entrou em alerta, tendo o município de Praia Grande registrando 155 mm de chuva em 48 horas. O volume é o dobro da média histórica para todo o mês de maio. No Planalto Sul, a Defesa Civil já registrou vendavais e destelhamentos, deixando a região em alerta para novas ocorrências.

Rio Grande do Sul chega a 32 mortes

As mortes decorrentes das chuvas no Rio Grande do Sul passaram pra 32 casos, conforme dados da Defesa Civil na manhã desta sexta-feira. O estado ainda registra 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas.

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O número de cidades afetadas é de 235, somando mais de 350 mil pessoas atingidas. Entre elas, são mais de 17 mil desalojados e 7 mil pessoas em abrigos. Os totais devem aumentar ainda mais, considerando que em muitos locais com alagamentos e deslizamentos as equipes ainda não conseguiram chegar.

As regiões da Serra Gaúcha e do Vale do Rio Taquari estão entre as mais atingidas. As chuvas sem precedentes no estado interditam 48 pontos de estradas federais. Diversos municípios estão isolados devido a quedas de pontes, alagamentos e deslizamentos de terra. O problema já afeta o estoque de mercados e de postos de combustíveis.

Nesta sexta-feira, a Defesa Civil do Estado emitiu alerta sobre o rompimento parcial da barragem 14 de Julho, em Cotiporã, com orientação pra que os moradores de cidades às margens do rio Taquari deixam as áreas de risco. Também há alertas de inundação pela elevação dos rios Caí, Gravataí, dos Sinos e Ibirapuitã.

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Em Bento Gonçalves, há risco de rompimento da represa São Miguel. O governo estadual decretou estado de calamidade pública, já reconhecido pelo governo federal, pra recebimento de recursos federais, assistência humanitária e obras de reconstrução.



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