A assinatura da ordem de serviço para as obras da construção da rua do Porto, em Itajaí, aconteceu na tarde de quarta-feira. A nova via, com três pistas em cada sentido, ligará o centro da cidade à BR 101 e aos bairros da região norte. Para o prefeito Volnei Morastoni (MDB) os investimentos, que partem do município com financiamento pelo banco Fonplata, são  uma demonstração de que a cidade e o governo continuam acreditando no porto, que segue paralisado há quase um ano e meio.

A expectativa é que a rua do Porto seja a principal via de entrada e saída de Itajaí. Ela ligará o centro com a BR 101 e os bairros da região norte, onde atualnente já existe a Via Expressa Portuária.

Na parte central da rua haverá seis faixas, sendo três em cada sentido e uma faixa exclusiva para ônibus.

A prefeitura precisou bancar as desapropriações para que os trabalhos avançassem sobre áreas privadas – ao todo já foram R$ 50 milhões em indenizações. As obras começam na próxima semana com a demolição da loja Milium, que fica no entroncamento da rua Silva com a avenida Marcos Konder.

No entanto, as intervenções vão até a rua Max, no bairro São João. Serão feitas obras de macrodrenagem em todo o trecho, com aproximadamente um quilômetro de extensão por 30 metros de largura.

A rua também receberá  iluminação pública, arborização e ciclovias.

Obras garantidas mesmo com porto parado

O prefeito Volnei Morastoni garantiu que a paralisação do porto não vai interferir nas obras da nova via. “Até vai facilitar. Mas independente do porto funcionando, a obra também não vai interferir na vida da cidade”, afirmou Volnei.

O secretário de Obras, Márcio Dedé, afirma que os trabalhos quase não vão interferir na vida da cidade, pois as obras acontecem em áreas que eram privadas e foram desapropriadas, ou seja, sem trânsito. “O transtorno maior é na movimentação, na mobilização das galerias de drenagem, de tudo que vai se utilizar. Mas a obra em si não vai gerar grandes transtornos”, afirma.

A área do porto será duplicada e a área de armazenagem retroportuária poderá ter a sua capacidade triplicada.

Ao todo, serão investidos mais de R$ 22 milhões e o dinheiro chega por meio de financiamento viabilizado pelo banco Fonplata.