Dois dos quatro helicópteros da Polícia Militar de Santa Catarina estão parados para manutenção. Os Águias 2 e 7 estão fora de atividades. O 7 tem sede no batalhão da PM de Balneário Camboriú e desfalca o policiamento na orla desde dezembro do ano passado, período de alta demanda da temporada de verão, quando a região recebe mais visitantes. Já o Águia 2, também fora de serviço, tem base em Lages.
Segundo informações do Batalhão de Avião da Polícia Militar (BAPM), o Águia 7 está com um problema no módulo do motor que ainda não pôde ser consertado. “A garantia do serviço foi acionada ...
Segundo informações do Batalhão de Avião da Polícia Militar (BAPM), o Águia 7 está com um problema no módulo do motor que ainda não pôde ser consertado. “A garantia do serviço foi acionada, sendo que desde então estão sendo providenciados os reparos necessários para restabelecimento dos serviços no tempo mais breve possível”, informou, através de nota oficial, o batalhão.
Não há previsão do retorno da aeronave para os céus de BC. Enquanto os Águias 2 e 7 estão fora de operação, o atendimento aéreo em caso de emergência é feito pelas bases de Florianópolis e Joinville, que, eventualmente, fazem rodízio de aeronaves para cobrir a área de BC a Lages.
À espera do hangar
O helicóptero Águia 7 foi comprado por R$ 8,3 milhões através de um acordo firmado pelo Ministério Público com construtoras de Balneário Camboriú no ano de 2018. Além da compra do helicóptero, o termo de ajuste de conduta (TAC) previa a construção de um hangar para guardar a aeronave no 12º Batalhão da PM, na rua México, bairro das Nações.
A obra ainda não saiu do papel devido a uma pendência no resgistro de matrícula no terreno onde funciona o 12º BPM. O problema teria sido resolvido recentemente, segundo a PM, e as obras devem iniciar no próximo mês com o estaqueamento do terreno.
O TAC foi firmado pela promotoria, prefeitura e construtoras no valor total de R$ 14 milhões para encerrar uma ação civil pública contra irregularidades na lei de concessão de outorgas dos índices construtivos Icon e Icad. O valor do TAC representou cerca de 20% do total arrecadado pelo município nas liberações do potencial construtivo - quando as construtoras erguem obras maiores do que previa a lei.
Além do helicóptero e do hangar, o TAC previa projetos ambientais, incluindo a reforma de delegacias e o financiamento do programa Bandeira Azul, além da construção da base de PM Ambiental que ainda não saiu do papel.