Proteção
Navegantes ganha reforço no atendimento à mulher vítima de violência
Ministério Público estuda levar experiência bem-sucedida de Penha para a cidade vizinha
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

O projeto de proteção a mulheres vítimas de violência Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (CMBA) deve ser estendido para Navegantes. A confirmação foi feita pelo Ministério Público em parceria com outros órgãos. Há anos atuando em Penha, o CMBA tem trabalho consolidado e mantém uma casa de referência da mulher na cidade.
O anúncio veio após o reconhecimento pela atuação do CMBA. No final de janeiro, a justiça convidou as ativistas do coletivo de Penha pra mostrar os resultados do trabalho durante uma reunião na sede da Associação Comercial e Industrial de Navegantes (Acin).
As ativistas, lideradas por Regina Santos da Silva, explicaram como a ONG pode ser opção para reforçar esses serviços de proteção e acolhimento às mulheres. Ainda não há data para a implantação da casa de referência em Navegantes, mas o projeto começou a ser avaliado.
“É uma ideia inicial, mas com certeza serão colhidos bons frutos. Até por conta da estrutura que essa organização possui, de convênios para atendimento às vítimas”, explica a promotora de justiça Bianca Andrighetti Coelho.
O atendimento modelo do CMBA serviria como um complemento ao “Navega, Mulher”, iniciativa do Ministério Público pra defender direitos de mulheres vítimas de violência doméstica.
Segundo a promotora, as mulheres que pedem medida protetiva são convidadas a participar de reuniões mensais do “Navega, Mulher”. O encontro começa com as relatando as agressões que sofreram, e depois há palestras e trocas de experiências.
A ideia de implantar em Navegantes o método desenvolvido em Penha visa acelerar esse acolhimento. “Sabemos que algumas vezes longas filas para um atendimento público na área de psicologia acabam por inviabilizar esse serviço necessário”, aponta a promotora.
“O trabalho do CMBA vem somar nessas situações. É uma força que se une às instituições para que mais mulheres possam ser beneficiadas com ressocialização e mudança de realidade”, explica.
Continua depois da publicidade
Já tem cadastro? Clique aqui
Quer ler notícias de graça no DIARINHO?
Faça seu cadastro e tenha
10 acessos mensais
Ou assine o DIARINHO agora
e tenha acesso ilimitado!