ITAJAÍ

Vídeo: Segurança dá “mata-leão” em homem suspeito de furto

Professora não viu produtos furtados com homem; mercado diz que filmou a cena

Segurança deu mata-leão e ameaçou jogar cadeira contra suspeito de furto (Foto: Reprodução)
Segurança deu mata-leão e ameaçou jogar cadeira contra suspeito de furto (Foto: Reprodução)
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Uma cena de violência foi registrada no supermercado Giassi ao meio-dia desta quinta-feira. Um segurança agrediu, deu “mata-leão” e até ameaçou jogar uma cadeira contra um homem que ele suspeitava que estivesse furtando produtos do supermercado do bairro Fazenda, em Itajaí. Só que, ao abrir a mochila do suspeito, nada furtado foi encontrado, segundo a testemunha. Já o mercado enviou ao DIARINHO imagens de câmeras de monitoramento mostrando o homem colocando um produto nas costas.

O caso foi registrado por uma professora de 30 anos que procurou a praça de alimentação do supermercado para almoçar. “Vi um senhor caminhando com um segurança uns passos atrás dele que ...

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O caso foi registrado por uma professora de 30 anos que procurou a praça de alimentação do supermercado para almoçar. “Vi um senhor caminhando com um segurança uns passos atrás dele que o chamava de ladrão. Ambos falavam alto. O senhor pegou o celular e nisso o segurança veio pelas costas para dar um mata-leão. Foi aí que comecei a filmar”, narra a professora.

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Segundo a testemunha, o homem conseguiu se desvencilhar do segurança, saiu correndo pelos corredores e passou a gritar que não tinha roubado nada. “O segurança então pegou uma cadeira para tentar arremessar no suposto ladrão. Eu comecei a gritar para parar. Esse senhor insistiu o tempo todo que não estava com nada, mas ainda assim o encurralaram”, narra.

Enquanto estava correndo para se livrar da agressão do segurança, o homem deixou cair o óculos e um celular no chão. “No momento que fui entregar os pertences dele, ele estava sendo agredido, ainda na praça de alimentação, por mais seguranças. Eles mesmos o forçaram a abrir a bolsa, mas nesse momento me afastei por medo da violência. De longe entendi que ele não tinha nada, pois o liberaram, mas um grupo de seguranças o seguiu na esteira rolante”, informou.

A professora contou que estranhou os seguranças não tentarem resolver a situação sem violência e nem acionar a Polícia Militar ou a Guarda Municipal.  Ela contou que, enquanto estava filmando, um senhor que estava no mercado tentava impedir que ela filmasse a cena. Ela teve um ataque de pânico ao presenciar a violência.

A PM e GM informaram que não foram acionadas para atender o caso. O Centro de Direitos Humanos recebeu a denúncia da agressão. O setor jurídico do CDHI entrará com notícia-crime para que o caso seja apurado.

 

Giassi tem imagens de furto de carne

O Giassi se manifestou sobre o caso de agressão. Segundo o supermercado, o segurança do supermercado acompanhou pelas câmeras a movimentação suspeita do homem e flagrou quando ele colocou atrás da mochila a carne, deixando o mercado sem fazer o pagamento.

“Já na área externa da loja, foi abordado pelo segurança e tentou impedir a revista da mochila. Comprovado o furto, a equipe de segurança tentou imobilizá-lo para aguardar a chegada da polícia, mas o homem usou de violência e acabou sendo liberado para não causar maiores danos. Caso a polícia necessite das imagens, estarão à disposição”, disse a nota do mercado. 

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Imagens enviadas ao DIARINHO pelo Giassi mostram o homem em um corredor do mercado colocando uma peça de picanha atrás da mochila. Não foram repassadas imagens da parte externa do mercado, quando houve toda a cena de violência denunciada pela professora testemunha da ação violenta.

Sobre a agressão ao homem, o Giassi disse que não compactua com atos de violência. “Quando um furto é comprovado pela câmera de vigilância o protocolo é tentar inibir o suspeito com a presença de seguranças na área externa da loja, oferecendo a ele uma última oportunidade de pagar pelo produto e desistir do furto. Uma vez que ele deixa a loja sem fazer o pagamento a segurança tenta retê-lo para aguardar a chegada da polícia, e neste momento é comum que o abordado reaja com violência”, informou o mercado.

Segundo o Giassi, o segurança precisa defender sua própria integridade física e tentar coibir atos de maior violência por parte do suspeito, já que não sabe se o abordado está armado ou poderá tentar comprometer a segurança de outras pessoas no local. “Hoje, após a recuperação dos produtos furtados o suspeito se mostrou agressivo, e para evitar maiores transtornos foi liberado sem necessidade da presença da polícia”, diz a nota.

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Comentários:

Benjamin Beneduzi

08/02/2024 17:57

Se não roubou nada, porque correu, o que foi fazer no supermercado, passear? Para mim é armação para arrumar uma indenização!

João P. Paulo

08/02/2024 17:33

Precisamos tornar os pequenos delitos mais humanizados. Afinal, se ele foi ao mercado, é porque havia necessidade. Diante dessa situação, deve-se demitir o segurança pela excessa falta de trato e solicitar que o mercado pague um tratamento psicológico para a pessoa que estava filmando, uma vez que, devido à sua sensibilidade, teve uma crise de pânico diante das cenas horripilantes que assistiu.

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