Um flutuante está encalhado há três dias na faixa de areia da praia Central de Balneário Camboriú. A embarcação denominada Baltt 1 está no trecho da orla em frente à ilha das Cabras. A Marinha do Brasil já notificou a Baltt Empreiteira Transportes e Terraplenagem, dona do trambolho, para fazer a remoção, mas a operação só deve ocorrer na semana que vem.
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Um inquérito foi aberto para apurar a responsabilidade e as causas do encalhe. A Marinha informou, através de nota oficial, que já ordenou a retirada da embarcação. Nesta sexta-feira, ...
Um inquérito foi aberto para apurar a responsabilidade e as causas do encalhe. A Marinha informou, através de nota oficial, que já ordenou a retirada da embarcação. Nesta sexta-feira, houve uma reunião com representante da empresa Baltt para organizar a remoção do flutuante.
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“A empresa responsável manifestou intenção de apresentar, em 4 de dezembro, o plano de reboque para a remoção do flutuante. Tão logo a empresa apresente toda a documentação prevista será emitido um Aviso-Rádio Náutico, pelo Centro de Hidrografia da Marinha (CHM)”, disse, em nota oficial, a Marinha.
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Segundo o primeiro-tenente Gabriel Balistieri Santinelli, encarregado da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário, a Marinha tomou conhecimento do encalhe na noite de terça-feira. Com isso, a Capitania dos Portos emitiu ofício para a retirada do flutuante de areia.
O documento da Marinha também foi enviado para o 3º Pelotão de Polícia Militar Ambiental, 13° Batalhão de Bombeiro Militar, à Capitania dos Portos de Santa Catarina (CPSC), Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú.
A secretária do Meio Ambiente de BC, Maria Heloísa Lenzi Furtado, informou que o dono já havia sido notificado e providenciaria a remoção neste sábado – mas a manobra acabou sendo transferida para semana que vem. “Ele aguardava a melhoria das condições da maré, pois terá que removê-la pelo mar”, informou.
Já o IMA diz que analisou o caso após receber ofício da Marinha, mas informou que não tem competência ambiental para agir nesta situação.
“Após análise dos fatos, verificamos que se trata de uma barcaça flutuante de apoio, equipamento de suporte, que em si não é poluidor do meio ambiente, sendo uma atividade não licenciada pelo IMA, não demandando assim uma ação mais efetiva por parte do Instituto”, finalizou.
O DIARINHO procurou a Baltt, de Piçarras, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.