A 9ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú abriu um procedimento chamado "notícia de fato" para apurar denúncias de cobrança de entrada, através de pulseirinhas, na Parada da Diversidade, que acontecerá no domingo, na avenida Atlântica, no trecho entre a praça Tamandaré e o Pontal Norte.  

A investigação preliminar foi aberta na tarde desta sexta-feira a pedido do promotor Jean Michel Forest. Ele pediu que o município fiscalize o evento e  deu prazo de cinco dias para que o Procurador-Geral de BC, Eduardo Humberto de Oliveira Krewinkel, responda os questionamentos do órgão. 
As denúncias são de há pulseiras e ingressos para acesso ao trio elétrico que estará animando o evento. O valor das pulseirinhas é de R$ 120. A prática é vedada por lei, já que trata-se de um evento público e em via pública.

O evento é realizado pela Associação da Parada da Diversidade de Balneário Camboriú, mas tem produção da Onze Produções. A suposta cobrança caracteriza  do comércio ilegal foi publicada nas redes sociais e através do número de WhatsApp informado, um número Pix foi enviado pela produtora, para que o depósito fosse efetuado e o ingresso de acesso ao trio elétrico, garantido.

Ney Laurentino, organizador da Parada, diz que as acusações são mentirosas. A Parada possui autorização para vender pulseirinhas, porque a lei não vedaria a comercialização de produtos para a manutenção da associação.

A Parada da Diversidade vai acontecer uma semana após a 1º Marcha da Diversidade. O primeiro evento voltando à causa LGBT levou mais de 10 mil pessoas para a orla de BC. O segundo evento acontecerá com o mesmo trajeto e estrutura do primeiro, iniciando às 11h, com a concentração na avenida Atlântica, saída para a caminhada às 14h e término às 16h no Pontal Norte.