Balneário Camboriú receberá o segundo evento para celebrar a diversidade em menos de 10 dias. Neste domingo, a partir das 11h, acontece a concentração da Parada da Diversidade. O encontro terá o mesmo trajeto que a Marcha da Diversidade que rolou na semana passada na avenida Atlântica.
A Parada é organizada por Ney Laurentino, recebeu liberação da prefeitura e, segundo o município, contará com o mesmo apoio da Marcha que ocorreu na semana passada e levou cerca de 10 ...
A Parada é organizada por Ney Laurentino, recebeu liberação da prefeitura e, segundo o município, contará com o mesmo apoio da Marcha que ocorreu na semana passada e levou cerca de 10 mil pessoas para a orla de BC.
A parada terá concentração às 11h na altura da rua 1500. Às 14h, começa a caminhada rumo ao Pontal Norte, com previsão de chegada no local às 16h. Todo o trajeto será acompanhado pelos agentes da BC Trânsito.
Na semana passada, a 1ª Marcha da Diversidade levou milhares de pessoas para a orla, com apresentação da drag queen Tchaka e com a participação da cantora Karinah como madrinha do evento.
Ministério Público investiga venda de "abadás"
A 9ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú abriu na sexta-feira um procedimento chamado “notícia de fato” para apurar denúncias de cobrança de entrada, através de pulseirinhas, na Parada da Diversidade. A investigação preliminar foi aberta a pedido do promotor Jean Michel Forest. Ele pediu que o município fiscalize o evento e deu prazo de cinco dias para que o Procurador-Geral de BC, Eduardo Humberto de Oliveira Krewinkel, responda os questionamentos.
As denúncias são de há pulseiras e ingressos para acesso ao trio elétrico que estará animando o evento na avenida. O valor das pulseirinhas é de R$ 120. A prática é vedada por lei, já que trata-se de um evento em via pública.
O encontro é assinado pela Associação Parada da Diversidade de BC, com produção da Onze Produções. A cobrança que caracteriza supostamente o comércio ilegal foi publicada nas redes sociais e através do número de WhatsApp o.
Ney Laurentino, que é o organizador da Parada, diz que as acusações são todas mentirosas. No entendimento de Ney, a Parada dispõe de autorização para vender pulseirinhas, porque a lei não vedaria a comercialização de produtos para a manutenção da associação e de projetos institucionais.