O capitão Juarez Cesar Scarant Junior, da Polícia Militar de Balneário Camboriú, explicou que as caminhonetes possuem fragilidade de segurança que facilita a entrada dos bandidos nos veículos. Os criminosos levavam três segundos para conseguir abrir a caminhonete e cerca de um minuto para clonar as chaves. Os veículos eram vendidos na fronteira com o Paraguai.
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Um aparelho de clonagem era conectado à central elétrica e a partir daí eles conseguiam fazer uma cópia da chave e dar partida na caminhonete.
O perito criminal Flavio Eduardo Marques, que participou da investigação, pontua que esse tipo de aparelho deveria estar em posse apenas de concessionárias e montadoras de veículos para atender proprietários que perdem as chaves originais.
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A Polícia Civil estima que ao menos 20 caminhonetes tenham sido roubadas apenas neste ano, sendo que 19 foram recuperadas. Um dos furtos, inclusive, aconteceu dentro de um shopping de BC. Cada veículo custa entre R$ 300 mil e R$ 400 mil.
O delegado Diego Azevedo revelou que as investigações apontam que os criminosos se preparavam para atacar novos modelos de carros. Mas isso iria requerer mais estudos sobre os novos modelos e também investimentos em novos moduladores para clonar as chaves.
Tráfico de veículos
Um aparelho de clonagem era conectado à central elétrica do veículo e a partir daí eles conseguiam fazer uma cópia da chave e dar partida na caminhonete. O perito criminal Flavio Eduardo Marques, que participa da investigação, pontua que esses tipo de aparelho deveria estar em posse apenas de concessionárias e montadoras de veículos, para atender proprietários que perderam as chaves originais.
A Polícia Civil estima que ao menos 20 caminhonetes tenham sido roubadas apenas neste ano, sendo que 19 foram recuperadas, mesmo que algumas com sinais de adulteração. Um dos furtos, inclusive, aconteceu dentro de um shopping de BC. Cada veículo varia entre R$ 300 mil e R$ 400 mil.
Ladrões estavam de olho em outros modelos
Dos 15 mandados de busca e apreensão, 11 foram em Balneário Camboriú e Camboriú e um foi em Joinville. Outros dois foram cumpridos em São José dos Pinhais e um em Paiçandu, no Paraná. A relação dos criminosos com o estado vizinho era de negociação dos veículos roubados. Segundo o delegado, os bandidos aqui do litoral tinham contatos no Paraná. Estes, por sua vez, vendiam os veículos na fronteira com o Paraguai, fazendo o “tráfico de veículos”.
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Além de responderem por integrarem organização criminosa armada e furto qualificado, os cinco presos vão responder por extorsão. Isso porque eles, após o furto, chantageavam as vítimas e pediam valores altos de dinheiro em troca do veículo. A investigação revelou que houve vítima que pagou e não teve a caminhonete de volta.
O secretário de Segurança Pública, Antonio Gabriel Castanheira, diz que a dica, mesmo que não seja 100% infalível, é optar por estacionamentos privados. “Os carros são estacionados na rua, e os proprietários só se dão conta de que eles foram furtados horas depois. Só aí é feito o registro de boletim de ocorrência e mobilizadas as forças de segurança. Só que nesse momento, os criminosos já estão com os carros longe”.
