Empresária é atropelada por bike na descida da Brava
Grupo de moradores está organizando um protesto para alertar sobre riscos
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
A descida da rua José Menescau do Monte, entre Cabeçudas e o Canto do Morcego, na Praia Brava Norte, em Itajaí, fez mais duas vítimas no domingo. Para alertar sobre o perigo daquela estrada, moradores, surfistas e amigos da empresária Fabiana Paula, de 46 anos, organizam um protesto para o próximo final de semana.
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Fabiana foi atropelada por outra bicicleta no domingo, às 15h, quando deixava a Praia Brava com o marido, o também empresário Fernando Petri, de 47 anos.
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Fabiana foi atropelada por outra bicicleta no domingo, às 15h, quando deixava a Praia Brava com o marido, o também empresário Fernando Petri, de 47 anos.
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Fabiana gosta de curtir o Canto Norte da Praia Brava aos finais de semana. No entanto, desde que uma amiga sofreu um acidente de bicicleta naquela estrada, em março deste ano, ela não pedala mais na região.
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Fabiana costuma descer da bicicleta na estrada que liga Cabeçudas à Praia Brava e vai empurrando a bike. Ela estava justamente empurrando a bicicleta, quando foi atingida por outra bike desgovernada pilotada por uma mulher. As duas ficaram feridas e foram levadas ao hospital Marieta.
Segundo o corpo de Bombeiros, Fabiana teve um leve traumatismo craniano encefálico, sofreu fortes dores no peito e cortes na cabeça. “Ela foi para a semi UTI. Fez tomografia na cabeça, no rosto, raio-x no peito e levou pontos no rosto e no queixo. Ela deixou o hospital ainda no domingo”, conta o marido.
Já a ciclista que a atropelou tinha dores no peito e também sentia dificuldades em respirar, mas se feriu com menos gravidade.
O acidente não é o primeiro que ocorre naquele trecho. Fernando conta que ele e a esposa moram próximo à Atalaia, costumam ir ao Canto do Morcego de bicicleta aos finais de semana e estão acostumados a ouvir relatos sobre acidentes.
“Inúmeras, incontáveis vezes, sem exagero, tem uma cena de imprudência de ciclistas na primeira parte da estrada Cabeçudas-Canto do Morcego. Há meses um rapaz de 19 anos morreu no mesmo lugar. Também no mesmo lugar uma amiga nossa se acidentou feio por conta de um buraco. Eu não posso estimar, mas pelo conversado na ambulância dos bombeiros, e depois no hospital Marieta, o número beira uma ocorrência por semana”, explica.
Fabiana empurrava a bike como este homem da foto, quando foi atingida pelas costas por outra bicicleta desgovernada (Foto: da redação)
Protesto
Para sensibilizar os motoristas, motociclistas e ciclistas, além de cobrar da prefeitura de Itajaí melhorias no acesso, com lombadas ou redutores de velocidade, amigos da empresária e membros da Associação de Surfe de Itajaí (ASPI) estão organizando uma manifestação para o próximo final de semana. “Muita gente está sendo solidária, amigos estão falando com outros, com vereadores, com associação das bikes, estamos encontrando apoio de todos os lados. Ainda será definida a data e hora, mas será sábado ou domingo, provavelmente, às 9h da manhã”, conta.
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O Corpo de Bombeiros não dispõe de estatística sobre acidentes naquele trecho. A Codetran informou que não é possível implantar lombadas em aclive ou declive. “Iremos intensificar a fiscalização no local. A sinalização do local foi revitalizada no começo do ano”, informou o coordenador da Codetran, Michel Vieira Duarte.
Para moradores, somente a sinalização consegue evitar acidentes (Foto: da redação)
Ciclista morreu no local
No mês de março deste ano, um ciclista de 19 anos foi encontrado inconsciente no mesmo trecho onde Fabiana foi atropelada. O garoto era natural do Pará e estava pedalando com uma amiga. Ela ouviu uma freada muito forte e ao olhar para trás não viu mais seu amigo.
Ao retornar, encontrou a bicicleta no meio do mato e o amigo caído, inconsciente, morro abaixo. Ela gritou por socorro e várias pessoas pararam para ajudá-la. O jovem sofreu muitos ferimentos e um traumatismo severo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu antes de chegar ao hospital Marieta.
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