INCLUSÃO

Cartilha sobre a Lei Maria da Penha é traduzida para guarani, kaingang e xokleng

Material foi entregue para comunidades indígenas em Santa Catarina

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Objetivo é ampliar a garantia dos direitos das mulheres (Foto: divulgação)
Objetivo é ampliar a garantia dos direitos das mulheres (Foto: divulgação)
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Uma cartilha informativa sobre a lei Maria da Penha foi traduzida para o guarani, kaingang e xokleng e entregue para povos originários de Santa Catarina. O objetivo é ampliar a garantia dos direitos das mulheres.
A cartilha tem 28 páginas e explica o que é a lei Maria da Penha e como se caracteriza a violência contra a mulher. O material foi desenvolvido em parceria com o TJSC, Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cevid) e de representantes femininas dos povos Guarani, Kaingang e Xokleng. 
O documento foi lançado durante o 5º Acampamento Terra Livre Sul. O evento reuniu representantes dos povos originários dos três estados da região Sul do Brasil. O acampamento de 2023 aconteceu na comunidade Itaty, no Morro dos Cavalos, em Palhoça. 
“Foi uma honra fazer a tradução da cartilha em língua guarani. Foi importante para mim realizar esse trabalho. É informação que vai orientar tanto os homens como as mulheres guarani para entender melhor como é a Lei Maria da Penha, e o que a gente precisa fazer quando está sofrendo violência”, relatou Mariza de Oliveira, tradutora da cartilha para a língua guarani.
A representante da terra indígena do Guarita (RS) e da Mobilização de Mulheres Indígenas Kaingang, Larissa Kaingang, destacou a importância da distribuição de materiais como esse para a comunidade indígena. Ela relembrou o caso de violência cometido contra uma criança de 14 anos.
 "Há dois anos, nossa terra sofreu com a violência contra a menina Daiane Griá Sales, parente nossa. Ela tinha apenas 14 anos, foi estuprada e morta - literalmente dilacerada. Criamos nosso GT (Guarida pela Vida) a partir dessa crueldade, discutindo a violência contra a mulher indígena. É uma violência que acontece desde 1500, e é histórica. Iniciativas como essa cartilha são muito bem-vindas", disse Larissa Kaingang, representante da terra indígena do Guarita (RS).
Em Santa Catarina, vivem aproximadamente 14 mil indígenas dos povos guarani, xokleng e kaingang. São 57 aldeias e 3 mil famílias agrupadas em 20 municípios catarinenses, de acordo com o TJSC.

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