Uma menina de 14 anos que vem sendo abusada pelo tio há seis anos, no bairro Alto São Bento, em Itapema, foi obrigada a fazer um aborto. A adolescente engravidou e o agressor, de 46 anos, irmão da mãe da vítima, comprou uma substância abortiva e a obrigou tomar. O caso foi descoberto esta semana através de denúncias feitas pela escola onde a menor está matriculada. 

A aluna contou à diretora que vem  sendo estuprada pelo tio desde 2017, que estava grávida de aproximadamente sete semanas e que o estuprador  comprou um abortivo pela internet a obrigando a tomar. O relato foi feito nesta segunda-feira.

Como a vítima não foi à escola na terça-feira, a escola  acionou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar para acompanhar o caso. Os policiais foram atrás da vítima e encontraram mãe e filha ...

A aluna contou à diretora que vem  sendo estuprada pelo tio desde 2017, que estava grávida de aproximadamente sete semanas e que o estuprador  comprou um abortivo pela internet a obrigando a tomar. O relato foi feito nesta segunda-feira.

Como a vítima não foi à escola na terça-feira, a escola  acionou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar para acompanhar o caso. Os policiais foram atrás da vítima e encontraram mãe e filha no posto de saúde do bairro onde moram. A menina perdeu o bebê.

O estuprador obrigou a vítima a tomar os comprimidos abortivos de 12/12 horas. O médico do posto de saúde confirmou o abeorto.

A PM foi atrás do agressor, mas ele não foi localizado. Na casa onde vive, os policiais encontraram as malas prontas para viagem como se ele estivesse se preparando para fugir. O estuprador é natural de Alagoas e a PM suspeita que ele esteja tentando fugir para lá. O caso será acompanhado pela polícia Civil.

Vítima já tinha denunciado 

A adolescente contou à polícia que os abusos iniciaram  quando ela tinha oito anos, em 2017. Na época foi registrado um boletim de ocorrência e feita a perícia criminal, porém por não ter ocorrido a conjunção carnal, o laudo da perícia foi inconclusivo.

A vítima contou que os abusos continuaram e houve a conjunção carnal pela primeira vez no ano de 2021. De lá para cá, os abusos nunca pararam e a vítima acabou engravidando.