mais que futebol

Time de haitianos foi criado para acolher imigrantes

Projeto de socialização continua ativo

Galaxy foi  à semifinal no campeonato municipal  (Foto: Arquivo Pessoal)
Galaxy foi à semifinal no campeonato municipal (Foto: Arquivo Pessoal)
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Você sabia que Navegantes teve um time de futebol formado por haitianos? Denominado Galaxy Futebol Clube, a ideia foi estimulada pelo professor da rede municipal de ensino João Edson Fagundes.
A equipe era formada por imigrantes que viviam na cidade e faziam parte da Associação de Haitianos.
O futebol ia além da prática de esportes. Para o grupo, a meta é interagir, integrar, e também compartilhar os desafios do dia a dia e relembrar os bons momentos em campo para aqueles que já jogavam futebol antes de se mudar para a cidade.
O time hoje não está tão ativo, pois grande parte dos jogadores saiu do Brasil, mas já participou de várias partidas na cidade e municípios vizinhos. Em Itajaí, por exemplo, quando a bola rolou o jogo foi histórico.
 O campo do Bairro Nossa Senhora das Graças foi palco da primeira partida de futebol entre haitianos e brasileiros e contou até com a presença do conselheiro da Embaixada da República do Haiti no Brasil, Jackson Bien-Aimé.
Em Balneário Camboriú, a partida foi entre os jogadores da Associação de Futebol Clube de Haitianos de BC. Em Navegantes, o Galaxy disputou o Campeonato Municipal e chegou à semifinal.
“O time foi muito importante no processo de socialização. Nós fazíamos festas por causa dos jogos, os haitianos faziam transmissões ao vivo e mandavam para o Haiti. Tem ex-jogadores profissionais que jogavam antes no Haiti”, revela o professor.
Jemps Lucien foi um dos primeiros haitianos a chegar em Navegantes. Em junho de 2012, se mudou para a cidade e começou a trabalhar como soldador. Foi um amigo que o indicou para o trabalho e, desde então, ele nunca mais foi embora.
Ele acompanhou de perto todo o processo migratório no município. Além do trabalho, Jemps é presidente da Associação de Haitianos de Navegantes (Ashan), que surgiu em 2014 e oferece assistência jurídica e social para aqueles que chegam do Haiti, além de aulas de português.

Projeto social

A associação surgiu também com a inquietação do professor João Edson Fagundes, que percebeu que o idioma era a principal barreira de inserção dos haitianos e por isso começou a dar aulas de português.
O objetivo da Ashan é ajudar com assessoria jurídica, na busca de vagas nas escolas para as crianças, colocação em empresas e nas demandas que forem necessárias, como a orientação de documentação.
“Acho que é bom as pessoas fazerem parte do comitê da associação porque precisamos de gente que coloque a mão na massa e faça acontecer. Estamos planejando uma atividade de gastronomia para breve”, adianta o presidente.

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