O DIARINHO conversou com o vereador Marcelo Werner (PSC) na tarde desta sexta-feira. Ao DIARINHO, o presidente da Câmara de Vereadores de Itajaí explicou que, após a negativa do pedido de urgência para a votação do projeto de lei que garantiria o orçamento pra realização da Marejada 2023, o projeto segue sendo analisado pelas comissões de Legislação, Justiça e Redação Final e de Finanças e Orçamento.
Marcelo diz que não houve qualquer tratativa oficial do executivo com o legislativo para que a votação da Marejada voltasse a ser analisada em uma sessão extraordinária. “A possibilidade de votação ...
 
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Marcelo diz que não houve qualquer tratativa oficial do executivo com o legislativo para que a votação da Marejada voltasse a ser analisada em uma sessão extraordinária. “A possibilidade de votação em regime de urgência sempre existe. Alguns vereadores estão tentando conversar, mas oficialmente não foi me solicitado nada. Nem pelo próprio prefeito, nem pelos vereadores de situação e nem pelo secretário [de Turismo Thiago Morastoni]”, informou.
“Estou à disposição e é um desejo de todos os vereadores que a festa aconteça. Se construiu muitas narrativas, mas o ideal era sentar e resolver, mas nada se torna oficial”, alega.
Marcelo Werner acredita que houve uma precipitação do secretário Thiago Morastoni ao anunciar o cancelamento da festa. “Um gesto do executivo e a festa acontece. O secretário Thiago queimou a largada ao se posicionar um pouco cedo demais. Foi algo isolado do secretário, estão tentando consertar. A festa não pode deixar de acontecer por questões menores que a própria festa, mas a prestação de contas é obrigação do município”, ponderou.
O vereador informou que da prestação de contas faltam esclarecimentos em três itens para exaurir todas as dúvidas. Seria a forma de contratação dos ambulantes que atuam dentro da festa, a prestação de contas de comida e bebidas se foi feita ou não com cartão, e a falta de documentos que não foram entregues porque teriam se perdido em uma chuvarada após a Marejada. “Já adianto que toda a prestação de contas se encaminha para uma ação de tomada de conta especial, com análise de três ou quatro auditores”, informou Marcelo.
O presidente da Câmara de Vereadores ainda alegou que não sabe se o município ainda tem interesse em realizar a Marejada. “Se o governo agir com um pouco desprendimento, sem rancor ou ódio, mantendo contato com a câmara, eu chamo todo mundo e apresento. Eu construo essa ligação, pauto e realizamos a votação”, finalizou o vereador.