Um casal acusado de estrangular até a morte N.T.G., de 25 anos, e jogar o corpo no rio Itajaí-Mirim, em Itajaí, voltou à prisão. A decisão liminar atendeu um pedido do Ministério Público. Eles tinham sido soltos por decisão do Juiz da 1ª Vara Criminal de Itajaí, após o magistrado cancelar o Tribunal do Júri marcado pra esta quarta-feira.
O juiz disse que não tem competência para julgar o casal porque o assassinato foi em São Ludgero. A 1ª Promotoria de Itajaí recorreu e pediu que o casal fosse julgado em Itajaí, já que ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
O juiz disse que não tem competência para julgar o casal porque o assassinato foi em São Ludgero. A 1ª Promotoria de Itajaí recorreu e pediu que o casal fosse julgado em Itajaí, já que toda a investigação e os boletins de ocorrência foram feitos no município.
Enquanto o pedido está sob análise da Justiça, a prisão preventiva de E.M. e J.A. foi determinada pelo Tribunal de Justiça. Os dois assassinos foram presos em Gaspar pela polícia Civil de Itajaí. Eles foram denunciados por assassinato e ocultação de cadáver de N.
Triângulo amoroso
O crime foi no dia 12 de novembro de 2021 e envolveu supostamente um triângulo amoroso. N. saiu para trabalhar e nunca mais retornou. A amante da vítima e o marido da mulher teriam arquitetado a vingança fatal.
A investigação mostrou que N. foi morto por E., que foi até São Ludgero, onde teve uma discussão com a vítima.
A amante da vítima e mulher do assassino participou de tudo. Durante a briga o homem partiu pra cima do rival e o matou estrangulado. Depois, o casal colocou o corpo no carro e dirigiu 250 quilômetros até Itajaí. Na cidade, eles amarraram um bloco de concreto no pescoço e nas pernas da vítima e lançaram o corpo no rio Itajaí-mirim.
O corpo de N. só foi encontrado nove dias após o assassinato, no trecho da ponte Victor Konder, no bairro Cordeiros. Foram pescadores que resgataram o corpo. O corpo foi reconhecido pela família no IML de Balneário Camboriú.