Conhecida pela famosa Laranjinha, a indústria catarinense de refrigerantes Água da Serra, de Braço do Norte, vai se expandir para o Nordeste, com a construção de uma nova fábrica na cidade de Entre Rios, na Bahia. O projeto, que celebra 80 anos da empresa, foi anunciado nesta semana e prevê investimentos de R$ 80 milhões.
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As obras devem iniciar neste mês e se estenderão até o final de 2024, quando é prevista a operação da nova planta. A Água da Serra é a indústria que produz a maior variedade de refrigerantes ...
As obras devem iniciar neste mês e se estenderão até o final de 2024, quando é prevista a operação da nova planta. A Água da Serra é a indústria que produz a maior variedade de refrigerantes no Brasil. Na nova unidade, o diferencial será a produção de bebidas de baixo teor alcoólico, atendendo o mercado regional ligado ao turismo.
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Além da linha de refrigerantes já conhecida na região Sul, a empresa vai levar as marcas de energéticos XP e dos chás Laví. Nos planos ainda está o desenvolvimento de um novo refrigerante com sabor local, usando frutas do Nordeste, como o cajá, em fase de pesquisas. A escolha da Bahia considerou fatores climáticos, população e qualidade da água mineral, além de pedidos pra maior oferta dos produtos na região.
A nova fábrica terá área construída de 11 mil metros quadrados, num terreno de 50 mil metros quadrados. A capacidade de produção será de 160 milhões de litros por ano em três linhas de produção, com envasamento em garrafas pet, de vidro e lata. A estimativa é de geração de 130 empregos diretos e outros 260 indiretos.
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A Água da Serra foi fundada em 1943, antes mesmo de Braço do Norte, no sul do estado, ser reconhecida como município. A marca começou fabricando refrigerantes de framboesa e guaraná, mas a Laranjinha, lançada nos anos 1960, virou ícone na linha de produtos da empresa, sendo a preferida do consumidor em Santa Catarina.
A expansão para fora do estado ocorre após a unidade industrial na sede da empresa em Braço do Norte passar por modernização, com obras de reforma, ampliação e compra de novos equipamentos que somaram investimentos de R$ 50 milhões entre 2014 e 2023. A última etapa do processo foi a criação de uma nova linha de envase, que deve entrar em operação nas próximas semanas.