PENHA

Tartarugas são salvas de redes ilegais de pesca

Polícia Ambiental apreendeu 210 metros de redes ilegais

Já foram 210 metros em apreensões (Foto: Divulgação)
Já foram 210 metros em apreensões (Foto: Divulgação)
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As redes ilegais de pesca continuam fazendo vítimas entre os animais marinhos na região, mas nas últimas ocorrências, tartarugas foram resgatadas com vida. No domingo, equipe do Instituto Anjos do Mar recolheu uma da espécie na região da Ponta da Vigia, em Penha, levada pra atendimento veterinário. Na quinta-feira passada, foi a Polícia Ambiental quem resgatou uma tartaruga numa rede no costão de São Miguel, também em Penha.

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O animal resgatado pela PM Ambiental foi entregue aos cuidados do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) da Univali. Após recuperação, a tartaruga poderá voltar à vida marinha. A ocorrência ...

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O animal resgatado pela PM Ambiental foi entregue aos cuidados do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) da Univali. Após recuperação, a tartaruga poderá voltar à vida marinha. A ocorrência foi na tarde de quinta-feira passada, após a polícia receber denúncia de que havia algumas tartarugas presas a uma rede de pesca.

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Foi feito um patrulhamento aquático que terminou com o recolhimento de três redes de emalhe, do tipo feiticeira, com aproximadamente 70 metros cada, totalizando 210 metros. As redes estavam fixadas irregularmente no costão. Apesar da apreensão, as guarnições não conseguiram localizar ou indicar o dono dos petrechos. Se as redes não forem solicitadas no prazo de 90 dias, o material vai pra destruição ou reciclagem.

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Na semana passada, um pescador foi multado em R$ 65 mil pela morte de 12 tartarugas de espécies ameaçadas de extinção que ficaram presas em rede ilegal de pesca na praia de Itajuba, em Barra Velha. O homem ainda é investigado por crime ambiental. Uma tartaruga foi resgatada com vida das redes e está em recuperação pela equipe da Univali.

As redes ilegais de pesca estão entre as principais causas de morte de animais marinhos. De acordo com dados do Instituto Anjos do Mar, só em abril foram atendidos 425 casos de redes ilegais de pesca, com sete animais mortos, três resgates com vida, 16 casos de resíduos sólidos no mar e 12 casos de vazamento de óleo.

Aumento de 430%
de redes ilegais

O Instituto Anjos do Mar tem parceria com o Instituto de Meio Ambiente (IMA) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) para ajudar em ações de fiscalizações ambientais no estado.

O projeto de Diagnóstico Marinho Costeiro, Resgate de Fauna Marinha e Auxílio à Fiscalização da entidade identificou, no mês de maio, um aumento de 430% no número de redes ilegais de pesca nos costões e praias de Santa Catarina.

De acordo com o coordenador de projetos do Anjos do Mar, Marcelo Ulysséa, a entidade está atuando da divisa catarinense com o Paraná, em Itapoá, até a divisa com o Rio Grande do Sul, em Torres. O diagnóstico pretende fazer um panorama da pesca legal e ilegal que ocorre até uma milha náutica (1,8 quilômetro) da costa. Os dados envolvem ainda casos de vazamento de óleo, lixo no mar e mortalidade de animais marinhos.

 

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Conscientização com pescadores artesanais

Equipes em cinco bases operacionais dão suporte ao trabalho, em Barra Velha, Itajaí, Florianópolis, Garopaba e Laguna. Nessas regiões, comunidades tradicionais de pescadores recebem apoio e são orientadas sobre a pesca sustentável e a ação de pescadores ilegais que geram concorrência desleal com quem atua de forma legal na atividade pesqueira.

“Esse levantamento tem mostrado que, em locais onde a pesca ilegal é dominante, as comunidades tradicionais estão declinando e seus descendentes abandonando a atividade, que se torna insustentável, além de gerar um aumento pontual na mortalidade de tartarugas, golfinhos, pinguins e até baleias ano a ano”, comenta Marcelo.

Trabalhar com informação

Com os mapas e dados do projeto, ele informa que as informações serão usadas para a tomada de decisões e na busca de subsídios para que pescadores legalizados possam crescer, gerando renda e capturas sustentáveis.

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Os trabalhadores ainda poderão ser certificados com selo do instituto e IMA/Fapesc, reconhecendo a prática sustentável.




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