Amigos e familiares pedem justiça em caso de jovem que morreu de dengue
Cerca de 50 pessoas caminharam até o hospital Ruth Cardoso em protesto; grupo acusa o hospital de negligência
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
Pais de Larissa e o marido não seguraram as lágrimas
(Foto: Divulgação)
Passeata foi ao redor do Ruth Cardoso (Foto: Divulgação)
Amigos e familiares buscam por justiça (Foto: Divulgação)
Amigos e familiares buscam por justiça (Foto: Divulgação)
Amigos e familiares buscam por justiça (Foto: Divulgação)
Filho da jovem também participou do ato (Foto: Divulgação)
Passeata foi ao redor do Ruth Cardoso (Foto: Divulgação)
Janaina estava muito emocionada (Foto: Divulgação)
Passeata foi ao redor do Ruth Cardoso (Foto: Divulgação)
Amigos e familiares de Larissa Henckel Nascimento, de 25 anos, que morreu no dia 16 de abril vítima de dengue hemorrágica, após ter procurado atendimento médico na rede pública em quatro ocasiões, fizeram uma manifestação em frente ao hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú.
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O protesto foi na tarde de domingo e reuniu cerca de 50 pessoas. “Pedimos justiça para que outra família não passe pelo que estamos passando. Queremos justiça pela negligência que ocorreu ...
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O protesto foi na tarde de domingo e reuniu cerca de 50 pessoas. “Pedimos justiça para que outra família não passe pelo que estamos passando. Queremos justiça pela negligência que ocorreu”, disse a mãe, Janaina Henckel. Larissa deixou um filho de cinco anos e o marido.
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O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Santa Catarina confirmou que Larissa faleceu de dengue. O Lacen ainda não informou se o óbito será contabilizado para o município de Balneário Camboriú, onde Larissa buscou atendimento, teve o endereço cadastrado, ou para o município de Camboriú, onde ela residia com o marido e o filho.
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Nesta segunda-feira, a Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú disse ao DIARINHO que os atendimentos na rede pública seguem protocolos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). “A paciente não apresentava sinais e sintomas dos grupos C e D, foi atendida, ficou em observação no hospital Ruth Cardoso e foi liberada após coleta de exame que foi enviado ao Lacen. Ela teve os demais exames realizados no hospital com resultado dentro das faixas de referência para o caso. No dia em que esteve no HMRC, não apresentava sintomas para internação”, afirmou, em nota, a Secretaria de Saúde.
Morreu no PA da Unimed
Larissa faleceu vítima de dengue hemorrágica no dia 16 de abril, após buscar atendimento por quatro vezes na rede de saúde pública de Balneário Camboriú, entre UPAs e o hospital Ruth Cardoso. Ela recebeu o diagnóstico de "crise de ansiedade".
No dia da morte, a mãe de Larissa pegou dinheiro emprestado para levar a filha ao hospital da Unimed. Larissa morreu logo após dar entrada no hospital particular ao sofrer duas paradas cardíacas. O hospital da Unimed atestou a dengue hemorrágica, que também foi confirmada posteriormente pelo Lacen.
Empresário diz que vítima de dengue "gastava com cabelo e não com plano de saúde"
Empresário apagou o post depois de críticas
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O empresário T.P., que se apresenta nas redes sociais como CEO de uma corretora de Saúde, gerou revolta no Instagram ao fazer um comentário numa postagem sobre a morte de Larissa. Ele alegou que a moça gastaria “mais com o cabelo do que com saúde”.
O empresário comentou no Instagram que a morte de Larissa teria ocorrido por ela não ter plano de saúde. Ao DIARINHO, ele disse que “se expressou mal”, se arrependeu da postagem e a apagou. “Não gostaria de esticar esse chiclete, porque na verdade eu me expressei mal. Não deveria ter exposto o rosto da pessoa”, alega.
“[...] O que eu queria dizer é que as pessoas se preocupam muito com a estética e negligenciam o mais importante que é a saúde. Com certeza ela e várias mulheres hoje gastam muito mais que R$ 250 por mês com estética e não pagam plano de saúde. E dá essas merdas aí... Com certeza se ela tivesse plano de saúde não teria morrido. Porque não teria batido e voltado quatro vezes no Ruth Cardoso”, escreveu.
Após a postagem, T. foi acusado de fazer o comentário para alavancar as vendas de planos de saúde. “Não fiz isso pra vender. Fiz para conscientizar! Vendemos de R$ 60 a R$ 100 mil de planos de saúde todos os meses. R$ 250 não faz nenhuma diferença. Mas me expressei mal, deveria ter sido mais político...”, disse ainda à reportagem.
Este evento lamentável deveria ser investigado pela negligência dos órgãos de saúde de nossa região. Se alguém conseguir me provar que os sintomas dela eram parecidos, mesmo que muito distante de uma crise de ansiedade eu pedirei desculpas, mas como tenho certeza de que isso não vai acontecer, pois não tem nenhum cabimento, peço justiça para esta família.
E quanto a este "ser" que não se pode chamar nem de pessoa, que usou uma tragédia, uma negligência, uma dor inigualável para a família para tentar se aproveitar de tudo isso para ganhar mais clientes, SHAME OF YOU! Muita vergonha, muita indignação e peço aos clientes deste "ser" pensar muito bem antes de fazer algum negócio com ele ou com a empresa dele.
juarez rezende araujo
24/04/2023 20:47
Se fosse os Pais desta garota,morta com certeza por falta de atendimento apropriado,processava a Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú por negligência .
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