A Volare Empreendimentos Turísticos, sócia do Parque Unipraias e que fez a passarela de vidro Skyglass, no Rio Grande do Sul, ganhou a concorrência pública da concessão do Parque Morro do Careca, em Balneário Camboriú. A previsão da empresa, que é de Balneário, é investir até R$ 30 milhões no espaço.
Um dos novos equipamentos no Morro do Careca será a construção de um funicular (veículo sobre trilhos) para levar os visitantes com mais comodidade até o topo do morro. A medida foi pensada ...
Um dos novos equipamentos no Morro do Careca será a construção de um funicular (veículo sobre trilhos) para levar os visitantes com mais comodidade até o topo do morro. A medida foi pensada também pra reduzir a circulação de carros.
Entre os investimentos estão melhorias na rampa de voo livre, que seguirá com acesso público, assim como o próprio parque, e ações de preservação ambiental. “Vamos seguir no Morro do Careca a mesma linha de excelência ambiental e de atendimento aos turistas dos nossos outros empreendimentos”, destacou o empresário Moacir Bogo, um dos executivos da Volare.
A empresa já tem experiência no setor turístico e relação com Balneário Camboriú. A marca é sócia do Parque Unipraias, responsável pelo teleférico da Barra Sul, e do Barco Pirata, dois dos principais equipamentos turísticos do estado. Recentemente, a empresa também ganhou destaque na Serra Gaúcha, com a construção do Skyglass, uma plataforma de vidro suspensa a 360 metros de altura, inaugurada em 2021, em Canela.
Em Balneário Camboriú, a vencedora da concessão deve anunciar em breve dois equipamentos turísticos que serão instalados na parte de cima do Morro do Careca. A empresa espera a formalização do resultado da concorrência pública e a aprovação dos projetos por parte dos órgãos públicos para divulgar as obras.
Além de novas atrações, o parque contará com estrutura de apoio aos visitantes, com novos sanitários e praça de alimentação. A concessão do espaço é por 20 anos, podendo ser renovada por igual período.
O edital previa um pagamento anual mínimo à prefeitura de R$ 352.800,00. A Volare ofereceu R$ 3.101.300,00 e a segunda colocada ofereceu R$ 372.000,00. A diferença entre as propostas chega a quase R$ 55 milhões a mais que entrarão nos cofres públicos ao longo do período da concessão. O contrato prevê que a empresa fique responsável pela gestão, preservação, implantação de melhorias e atrativos turísticos e manutenção dos equipamentos.