Nesta sexta-feira, a Polícia Civil prendeu em Itapema um homem de 55 anos acusado de estuprar uma mulher de 24 anos. O estupro teria ocorrido na madrugada desta sexta e a vítima é uma diarista que trabalha na casa do agressor. O homem foi solto no final do dia porque o delegado de plantão encontrou “inconsistências nos depoimentos da vítima e do acusado”.
A mulher relatou à polícia que trabalha como diarista e foi chamada para atender um casal na casa deles, no bairro Ressacada, em Itajaí. No final do expediente, eles ofereceram uma carona ...
A mulher relatou à polícia que trabalha como diarista e foi chamada para atender um casal na casa deles, no bairro Ressacada, em Itajaí. No final do expediente, eles ofereceram uma carona para levá-la pra casa, em Balneário Camboriú.
No meio do caminho, na BR 101, a diarista teria percebido que o casal havia passado a entrada da sua casa e questionou o motivo. Segundo ela, o homem e a mulher responderam que iam levá-la até Itapema para “conhecer outras pessoas da equipe deles”.
Pelo relato da vítima no boletim de ocorrência, o casal a levou até um apartamento no centro de Itapema, onde havia duas mulheres e dois homens, que fariam a segurança no local. Ela garante que foi obrigada a tomar um copo com água e a partir dali começou a ficar tonta e chegou a vomitar.
O casal teria levado a diarista para o quarto e a estuprado. Ela alega que foi deixada em casa por volta das 7h30 da manhã desta sexta-feira, quando acordou com muitas dores na cabeça, na barriga e nas costas, além de estar com sangramento vaginal.
A mulher relatou que durante todo o deslocamento eles a ameaçaram, alegando que se ela contasse à polícia seria morta e que iriam fazer o seu filho menor de idade sofrer. A vítima narrou a violência que sofreu à cunhada e a sua sogra e as duas a orientaram a denunciar o caso à polícia.
A Polícia Civil prendeu o homem após a denúncia, mas o delegado Uiliam Soares da Silva não lavrou o flagrante por “inconsistências nos depoimentos do suspeito, da vítima e no levantamento de câmeras que fizemos na cidade”. “Deixei de lavrar o auto de prisão em flagrante porque considero relevante a análise das imagens dos locais onde eles foram e o resultado do exame toxicológico”, adiantou Uiliam. O delegado vai apurar todas as hipóteses, inclusive o crime de denunciação caluniosa.