Neste sábado, completam três anos que a pandemia da covid-19 explodiu no mundo e foi denominada como tal. Apesar das inúmeras incertezas do período, a vacina veio como a ferramenta de maior impacto no controle da pandemia.

Milhões de doses foram aplicadas no braço dos brasileiros e, mesmo assim, grande parte das crianças ainda não tiveram acesso à proteção. Os especialistas apontam que esse grupo é vulnerável a casos graves e mortes pela doença.
A cobertura vacinal contra o coronavírus é de 25% na primeira dose e 2,5% na segunda dose entre bebês e crianças de seis meses a quatro anos. O Ministério da Saúde ainda aponta que a terceira dose foi aplicada apenas em 0,1% deste público.
A faixa-etária foi a última a ter acesso aos imunizantes. Em setembro de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou a Pfizer baby. As crianças de três e quatro anos podiam ser vacinadas desde julho de 2022 com a CoronaVac.

Contudo, a cobertura do imunizante atingiu somente 22,87% dessas crianças na primeira dose e 10,2% na segunda. Já na faixa-etária mais velha, entre cinco e onze anos, a vacina já podia ser aplicada desde janeiro de 2022. Um ano depois, a cobertura alcançou 71,62% na primeira dose e 51,58% na segunda dose.

Durante o mês de março, ocorre a segunda etapa do Movimento Nacional pela Vacinação. Ao longo da campanha, o Ministério da Saúde pretende reforçar a importância da vacinação contra a covid-19 para crianças e adolescentes.

"O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a forma mais eficiente de salvar vidas contra a covid-19.  A redução de óbitos e casos graves que o país vem registrando é reflexo da vacinação. Para que se mantenha essa tendência de queda, é necessário que a população se vacine e complete o esquema vacinal com todas as doses recomendadas para cada faixa etária. Para mobilizar o país sobre a importância da vacinação, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, que visa unir o país no propósito de ampliar as coberturas vacinais em todas as faixas etárias. As vacinas são seguras e eficazes, protegem crianças, adultos e idosos contra a doença", esclareceu o ministério.