O Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Científica estão investigando a causa do incêndio que destruiu o Warung Beach Club, na Praia Brava, em Itajaí, na manhã de quarta-feira.

Os profissionais já identificaram que o sistema preventivo da casa noturna falhou no momento do combate ao incêndio. Não havia água no hidrante para conter o incêndio. O prejuízo só não foi maior porque os bombeiros usaram um hidrante de um condomínio vizinho. Também houve demora de cerca de 30 minutos até os bombeiros chegarem à praia Brava.

O tenente-coronel José Ananias Carneiro, comandante do corpo de Bombeiros de Itajaí, informou ao DIARINHO, que o incêndio só não foi pior porque o hidrante do condomínio Bravíssim foi ...

Os profissionais já identificaram que o sistema preventivo da casa noturna falhou no momento do combate ao incêndio. Não havia água no hidrante para conter o incêndio. O prejuízo só não foi maior porque os bombeiros usaram um hidrante de um condomínio vizinho. Também houve demora de cerca de 30 minutos até os bombeiros chegarem à praia Brava.

O tenente-coronel José Ananias Carneiro, comandante do corpo de Bombeiros de Itajaí, informou ao DIARINHO, que o incêndio só não foi pior porque o hidrante do condomínio Bravíssim foi usado apara conter as chamas. Ele também lembrou que a estrutura da casa noturna era em madeira, o que tornou a situação mais incontrolável.

“A carga de fogo era gigante e, em 10 minutos, o incêndio ficou incontrolável”, disse. Os bombeiros também confirmaram que a casa noturna dispunha de um habite-se válido.

Com a investigação inicial, a perícia já descartou as hipóteses de vazamento de gás,  ou do gerador movido a diesel, descargas atmosféricas e fenômenos químicos e biológicos como causas do incêndio.

Os peritos fizeram o esquadrinhamento do local e a escavação dos escombros, bem como um levantamento aéreo com ajuda de um drone. O levantamento durou cerca de cinco horas. “Ainda é cedo para descartar hipóteses através do método científico, mas para simplificar, estamos avaliando fenômenos termoelétricos, falhas de equipamentos, dimensionamento de rede, choques mecânicos e chama direta”, informou o capitão Felipe Daniel da Silva.

Também estão sendo analisados equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos e a fiação elétrica do local. As instalações  também estão sendo vistoriadas para se chegar ao fator que provocou o incêndio. O laudo definitivo  ficará pronto em 30 dias.

Só 30% sobraram

O incêndio no Warung começou por volta das 10h30 e foi combatido por cerca de 25 bombeiros militares, com o uso de 300 mil litros de água. Somente o vigia do empreendimento estava no local quando as chamas começaram.

Uma área de cerca de 2800m² foi atingida pelo fogo, destruindo a estrutura original da casa noturna, que era toda em madeira. Cerca de 30% da casa noturna, especialmente a parte nova em alvenaria, foram preservadas.

O prejuízo com o fogaréu pode  chegar à casa dos milhões, já que somente no último ano o Warrung  investiu R$ 4 milhões em obras na pista Garden e melhorias na pista principal - que foi destruída pelas chamas.

O local não dispunha de seguro e a direção da casa ainda não informou se a casa era reabrir.

“A gente teve dificuldade de chegar, mesmo com auxílio da PM e GM, porque o único acesso é por Cabeçudas”

O tenente-coronel José Ananias Carneiro, comandante do corpo de Bombeiros de Itajaí, foi o entrevistado do podcast “Papo do Dia”, do DIARINHO, nesta sexta-feira.

O comandante falou sobre a demora dos bombeiros chegarem ao Warung, já que o único acesso é pelo morro de Cabeçudas.  “A gente teve dificuldade de chegar lá pelo trânsito, mesmo com auxílio da PM e GM, porque o único acesso era por Cabeçudas”, disse.

Ananias também confirmou a falta de água no hidrante e a falha no sistema hidráulico da casa noturna.