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A mãe espera uma consulta para receber o diagnóstico do filho há um ano e já foi diversas vezes no CTEA para tentar agilizar o processo.

A mãe espera uma consulta para receber o diagnóstico do filho há um ano e já foi diversas vezes no CTEA para tentar agilizar o processo.

O menino tem quase quatro anos, não fala e já recebeu o pré-diagnóstico de autismo, falta apenas a confirmação e acompanhamento do médico.

Em uma das vezes em que foi ao local, a mãe diz que a funcionária falou “não faço milagres” em relação ao processo da lista de espera. Após uma discussão acalorada entre as duas, a mãe decidiu fazer uma denúncia à Ouvidoria do município, quando a funcionária expôs um tratamento que a mãe realizou no Caps para depressão pós-parto. A mãe diz que funcionária estaria tentando desmoralizá-la ao chamá-la de desequilibrada perante a Ouvidoria.

“A demanda é grande, mas precisa falar que não faz milagres e usar meus dados pessoais do SUS para dizer que sou uma louca? Meias palavras deu a entender...” relata a mãe.

Secretaria promete esclarecer

No boletim da ouvidoria, a funcionária diz ter tentado explicar o processo a uma irmã da denunciante, mas não adiantou. A mãe da criança então teria ido ao local tirar satisfações e feito confusão na frente de outras famílias e funcionários. A Secretaria de Saúde informou que chamou a mãe para uma reunião para apurar o ocorrido.