Amfri
Justiça federal marca audiência sobre "estrangulamento” da BR 101
Representante da Amfri, da Arteris e da ANTT vão sentar na frente do juiz em audiência conciliatória na próxima semana
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
A ação que a associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (Amfri) ingressou na Justiça Federal contra a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Autopista Litoral Sul deu mais um passo.
O juiz federal Tiago do Carmo Martins determinou uma audiência de conciliação entre as partes para o próximo dia 7 de dezembro, às 14h. Ela ocorrerá de forma presencial, na Justiça Federal de Itajaí.
Para o magistrado, a audiência “é o ambiente adequado para a construção de solução conjunta, o que só se alcançará com a presença das autoridades com competência para tomada de decisões”.
A ação foi protocolada com a anuência de 11 prefeitos da entidade – todos preocupados com as gigantescas filas que se formam no trecho e que dificultam os acessos às cidades da Amfri.
Os técnicos da Amfri fizeram uma análise do programa de investimentos previstos pela concessionária para o trecho de aproximadamente 40 quilômetros.
“E ficou claro que esses investimentos são insuficientes, além de pouco avançarem em sua real execução – atravancando o crescimento da nossa região. Todos os gestores da região estão engajados no movimento para destravar a BR-101, uma vez que não há mais condições de trafegar normalmente na rodovia. Precisamos de mais investimentos, com obras de melhorias do trecho de forma imediata e urgente. O foco da ação é trazer agilidade na execução dos estudos que já existem”, destaca o prefeito de Penha e presidente da Amfri, Aquiles José Schneider da Costa.
Em horários de pico e finais de semana, os motoristas levam mais de duas horas para percorrer o trecho entre Penha e Navegantes – situação que se agrava, muitas vezes, de Balneário Piçarras à Bombinhas.
Sugestões de melhorias
Em junho, durante a reunião, os representantes da Arteris apresentaram à Amfri alguns estudos em busca de soluções. A implantação de vias laterais nos sentidos norte e sul, com construção de pontes, entre os km 108 até o km 124, a ampliação de capacidade do trevo com a BR 470 com implantação do segundo viaduto e vias laterais contínuas na BR 101 e as terceiras faixas sobre acostamento entre os km 111 ao km 125 norte e sul foram algumas das sugestões do documento.