Destaque nacional
Dançarina catarinense participa de reality show da Netflix
Programa é um dos mais famosos do Brasil
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



Uma professora de dança nascida em Blumenau participou do reality show da Netflix Queer Eye Brasil. Isadora Zendron, que atualmente mora em São Paulo, foi uma das professoras do programa e ajudou uma participante a perder a compulsão por compras por meio da dança.
No Queer Eye Brasil, um participante recebe a ajuda de cinco especialistas para mudar seu estilo de vida. Isadora ajudou Tânia, que tinha uma compulsão por compras. “A Tânia é mais uma das mulheres presas nesse padrão de achar que é muito gorda para dançar. Meu foco foi mostrar para ela que pode fazer tudo, inclusive aliviar a compulsão de outras formas que não envolvam gastar. Preparei uma aula de uma hora especial para ela do que chamo de ‘rabaterapia’“, conta a dançarina.
A participação no programa foi uma surpresa para familiares e amigos, já que ela precisou manter segredo por meses. O fato emocionou os familiares e alcançou amigos da professora que moram fora do Brasil.
Início na dança de rua
Isadora Zendron começou sua carreira como ginasta, aos 4 anos e participou de várias competições, mas, após uma lesão aos 15 anos, precisou desistir do esporte e conheceu a dança de rua. Ela foi aprendendo outros estilos de dança e acabou virando professora.
Ela iniciou Arquitetura e Urbanismo na Furb, mas desistiu e foi cursar Moda em São Paulo, onde ficou por seis anos trabalhando na loja Hering.
Dança com foco na saúde mental
Aos 27, ela viajava constantemente entre sua cidade natal e São Paulo, mas não se sentia mais tão feliz no ramo da moda. Após sofrer um acidente de ônibus no caminho para a Oktoberfest, em Blumenau, ela fez uma aula de dança a pedido de uma amiga e percebeu que ainda podia dançar, mesmo após o acidente.
A blumenauense voltou a São Paulo e começou seu projeto de dança “Boate Class”. Suas aulas focam na saúde mental e bem-estar do aluno e não apenas em coreografias bem feitas. “Estimulo os alunos a usar um look combinando com a temática e se divertirem, sem qualquer cobrança de acertar os passos ou perder peso. O momento é para ser de libertação e autoconhecimento. O foco é no processo e não no resultado”, explica a professora.
“Foi por conta do meu enfoque no bem-estar que o Queer Eye veio atrás de mim. A proposta era que a participante se libertasse. De início nem acreditei, mas depois de uma semana de seleções fui escolhida”, conta.
Continua depois da publicidade
Já tem cadastro? Clique aqui
Quer ler notícias de graça no DIARINHO?
Faça seu cadastro e tenha
10 acessos mensais
Ou assine o DIARINHO agora
e tenha acesso ilimitado!