A Fundação Cultural de Balneário Camboriú inaugurou na quarta-feira o Museu a Céu Aberto (MCA) do município. São mais de 200 obras mapeadas, que podem ser apreciadas em passeio pelas ruas da cidade.
O museu vem sendo pensado desde a década de 1980 e virou realidade no dia 9 de maio de 2022, através da lei municipal nº 4.634. O site do museu também foi lançado. Lá é possível acessar um mapa interativo com todas as estruturas mapeadas, além de informações de interesse dos cidadãos, como fotos, vídeos e documentos sobre arte urbana. 

A inauguração aconteceu no Beco do Brooklyn, na rua 1100, e contou com música, produção de desenhos ao vivo e a presença do prefeito Fabrício de Oliveira (Podemos), que chegou a dar uma palhinha na guitarra ao lado da banda que
tocou na inauguração.

O museu vem sendo pensado desde a década de 1980 e virou realidade no dia 9 de maio de 2022, através da lei municipal nº 4.634.

O site do museu também foi lançado. Lá é possível acessar um mapa interativo com todas as estruturas assinaladas, além de informações de interesse dos cidadãos, como fotos, vídeos e documentos sobre arte urbana. 

O espaço é administrado pela própria Fundação Cultural e classificado como um museu de território.

Arte e paisagem

O MCA mescla arte com paisagem urbana. Segundo a presidente da Fundação, Denize Leite, também é um agente que democratiza o acesso à arte e à cultura. 

“Não é só cuidar da cidade, dos jardins e construções, mas cuidar das pessoas. Os artistas relataram que os moradores começaram a descer, a interagir. Esse é o poder da arte”.

Uma parte fundamental do museu, explica Denize, é narrar Balneário para quem a vive e a visita. Assim, muitas obras contam a história da cidade, como é o caso do projeto Janela da Memória, localizado na Barra, que conta a história dos pescadores que ali se estabeleceram. 

Para o prefeito Fabrício de Oliveira, o projeto é essencial para dar uma nova cara a Balneário Camboriú.

“A nossa intenção com isso é mostrar que BC não é só uma cidade com belezas naturais, qualidade de vida, mas que também se preocupa com a inspiração, conexão da alma, e a arte faz isso. Lugares que estavam degradados, abandonados, onde você coloca arte, você refaz o ecossistema e coloca desenvolvimento econômico e social”, pontua.

Físico e virtual

Paralelo ao vasto acervo, a maior parte das obras está digitalizada no site oficial do MCA. Segundo Denize, a razão é a preservação da imagem por mais tempo.