Balneário Camboriú

Apagão causa bate-boca público entre vereador e gerente da Celesc

Marcelo Achutti e Arílson Vieira trocaram farpas nas redes após parlamentar cobrar explicações sobre demora para volta da energia

Nesta sexta, ainda havia 4,5 mil unidades sem luz
(foto: João Batista)
Nesta sexta, ainda havia 4,5 mil unidades sem luz (foto: João Batista)
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A demora da Celesc em restabelecer a energia em Balneário Camboriú após o ciclone que atingiu a região gerou uma discussão pelas redes sociais entre o vereador Marcelo Achutti (MDB) e o gerente da Celesc de Balneário, Arílson Vieira. Na quinta-feira, em sessão na Câmara, os problemas foram discutidos pelos vereadores, quando fizeram duras críticas à concessionária.

Passadas mais de 48 horas da passagem do ciclone que provocou fortes ventos no estado e afetou o sistema elétrico, na sexta-feira ainda havia 4,5 mil endereços com falta de luz na região. Em vídeo postado no Instagram na quinta-feira, Marcelo Achutti disse que iria até a gerência da empresa para questionar porque, depois de mais de 30h, ainda havia pontos sem energia.

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Ele ainda questionou porque a Celesc não pediu ajuda da prefeitura, por meio das equipes da Cosip, para dar apoio no atendimento às ocorrências. Para o vereador, o município poderia ajudar, o que daria maior agilidade pro restabelecimento da luz. “O que não justifica é o gerente ir até uma rádio local dizer que não faz milagre. Milagres vocês não fazem mesmo. Não fazem nem investimentos, muito menos milagre”, criticou.

Nos comentários, o gerente da Celesc em Balneário disse que estava esperando o vereador na agência. “Não apareceu por quê? Você como sempre muito mal informado. Temos várias equipes trabalhando para solucionar os problemas causados pelo ciclone. Inclusive com equipes que vieram de outras regiões do estado”, escreveu Arílson. O vereador respondeu que esteve, sim, na agência. A partir daí, iniciou a discussão.

“Esteve nada. Você não passa de uma mentira. Fale menos e vai trabalhar”, comentou o gerente. “E você é um incompetente. Use as redes sociais para explicar para a comunidade o porquê que a mesma ficou mais de 30h sem energia”, rebateu Achutti. “Olha quem fala. Vai vistoriar a cor dos postes, seu incompetente”, retrucou Arílson.

Sobre a falta de energia, o gerente informou nos comentários, após questionamentos do vereador, que as equipes estavam trabalhando para solucionar os problemas. “Todas as localidades atingidas pelo ciclone serão atendidas. Equipes de plantão estão trabalhando para atender todo mundo”, justificou.

Na sessão no Legislativo, transferida de quarta para quinta justamente pela falta de luz, o vereador voltou a se criticar  a Celesc pela falta de respeito com a comunidade e de investimentos pra melhorar os serviços.

Ficou ofendido

Ao DIARINHO, Achutti comentou que o gerente, em vez de rebater críticas pelas redes sociais, deveria trabalhar. “Ele respondeu nos atacando. O parlamentar não é para ser elogiado, mas tinha que ter respeito e não tratar com grosseria”, disse.

Achutti informou que levantaria os casos, o tempo de demora nos atendimentos e os prints dos comentários do gerente, reunindo tudo num requerimento a ser entregue à presidência da Celesc. Achutti diz que vai pedir retratação pelos ataques da gerência.

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“O que não justifica é o gerente ir até uma rádio dizer que não faz milagre. Milagres vocês não fazem mesmo! Não fazem nem investimentos” -  Marcelo Achutti -  Vereador

 

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Indústrias de Navegantes ficaram 20 horas sem luz

Estaleiro paralisou a linha de produção por um dia (foto: ilustrativa)
Estaleiro paralisou a linha de produção por um dia (foto: ilustrativa)

 

Empresas do bairro Volta Grande, região industrial de Navegantes, sofreram 20 horas com um novo apagão, entre a noite de quinta-feira e a tarde de sexta. O problema ocorreu na rede trifásica destinada a atender as indústrias.

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Cerca de 300 unidades consumidoras que usam a rede trifásica sofreram com o apagão. Um estaleiro afetado pelo problema teve que paralisar toda a linha de produção. Parte dos trabalhadores do escritório foram trabalhar em home office. O restante dos operários ficou de braços cruzados. "Tem dois tipos de prejuízos causados pela falta de energia. Um lucro cessante que você atrasa as obras. Mas só de mão de obra, parada, há um prejuízo de R$ 35 mil por dia ", explicou o diretor do estaleiro.

A Celesc confirmou o problema em Navegantes, mas alegou “desconhecer as causas”. Uma equipe trabalhou em Navegantes até às 17h, quando a luz foi restabelecida para as indústrias. 

Celesc se defende

A assessoria de imprensa da Celesc informou na tarde de sexta-feira que 4,5 mil unidades consumidoras estavam sem energia no momento entre as cidades da regional de Itajaí. Segundo a empresa, o motivo de todos os casos não aparecerem no sistema on-line é porque, até as informações serem atualizadas, as equipes não conseguiram chegar a alguns locais e identificar os problemas.

Sobre a demora nos atendimentos, a empresa explica que “a chegada do ciclone extratropical provocou grande aumento da quantidade de serviços. “Estamos atuando para resolver todos os problemas. A expectativa é de que a situação seja totalmente normalizada neste sábado (13)”, informou.

Na sexta-feira, a Celesc disse estar com 39 equipes nas ruas na região, incluindo pessoal vindo de outras regionais, como Florianópolis, Criciúma, Tubarão, Blumenau, Rio do Sul, Mafra e Lages.

Para danos elétricos, as informações para ressarcimentos da Celesc podem ser obtidas no site da empresa. Para danos materiais, como perda de alimentos, o cliente deve protocolar pedido administrativo em uma das lojas da empresa.






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