Os roubos foram contra a Sicredi, no bairro São Vicente, em outubro de 2021, e contra a Viacredi, no bairro Itaipava, em fevereiro deste ano. Os criminosos fugiram com R$ 230 mil das agências.
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Com a investigação, a equipe do delegado Eduardo Ferraz chegou até três envolvidos nos crimes. R.G., gerente da lanchonete, B.F.M., filho do dono da lanchonete, e P.R.A.J., o popular Bugiganga, estavam com as prisões preventivas decretadas.
Na casa deles foram apreendidos dois fuzis, uma carabina, duas pistolas e R$ 3 mil em dinheiro. O trio não confessou o crime. A polícia descobriu, no meio da investigação, que eles estavam arquitetando um roubo a outra cooperativa de crédito, desta vez em Brusque.
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O delegado explica que todas as armas apreendidas eram legalizadas e estavam em nome de R. Como ele não tinha passagens policiais, a nova lei do armamento permite que compre armamento sem limite. “Como ficou comprovado que as armas foram utilizadas no crime, ficarão agora apreendidas”, explica o delegado.
As marretas usadas pelo bando para estourar as portas das cooperativas nos assaltos não foram ainda localizadas. A polícia também não conseguiu apreender o dinheiro roubado e apura como era feita a divisão dos valores.
Mais envolvidos
O delegado Eduardo Ferraz não tem dúvida de que mais gente fazia parte da quadrilha, já que P. e B. eram responsáveis por invadir os bancos, e R. era responsável pelos armamentos.
A polícia quer descobrir quem dirigia os veículos no momento da fuga e quais carros davam suporte à quadrilha.
O policial lembrou que B. já tinha sido preso no ano passado com armamento pesado. A PM recebeu uma denúncia da Lei Maria da Penha e ao chegar na casa da família localizou as armas. Já P. já tinha passagem por porte ilegal de arma e roubo. O inquérito que investiga os crimes deve ser concluído nos próximos dias .
Arsenal em casa
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• 2 fuzis calibre 5,56 Taurus com 7 carregadores
• 1 pistola Glock calibre 9mm com 3 carregadores
• 1 pistola Taurus 92 calibre 9mm
• 1 carabina CTT .40 com 5 carregadores
• 1 kit Rone
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• 1 espingarda de pressão
• 3 coletes com placa balística
• 1Rádio HT
• 1 algema
• 10 munições calibre 5,56
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• 1 máquina de choque
• R$ 3 mil em dinheiro
• Equipamentos táticos e celulares
Roubos e prejuízo alto
Viacredi Itaipava
No dia 2 de fevereiro, três assaltantes invadiram a agência da cooperativa Viacredi, no bairro Itaipava, renderam os funcionários e fugiram levando R$ 30 mil em dinheiro e o revólver calibre 38 do vigilante, além do colete à prova de balas. Os criminosos estavam armados com pistolas e armas longas. Eles usaram uma marreta para estourar o vidro lateral da porta giratória e invadiram a cooperativa. O piloto de fuga do grupo estava em frente à agência em um Gol branco. O bando abandonou o carro, fugindo em um Voyage branco que estava à espera.
Sicredi do São Vicente
No dia 27 de outubro do ano passado, um trio usando colete à prova de balas invadiu a agência da Sicredi, na rua Estefano José Vanolli, no bairro São Vicente. Usando uma marreta e dando chutes para arrombar a porta da agência, eles invadiram a cooperativa. Os bandidos ficaram apenas três minutos na agência e roubaram R$ 190 mil em dinheiro dos caixas eletrônicos. Eles fugiram em um Renault Megane prata que estava estacionado perto. Os assaltantes abandonaram o carro às margens do rio Itajaí-Mirim e fugiram a pé.