O mototaxista Celso Alves, 63 anos, acusa a Polícia Militar de Itajaí de agressão numa ocorrência policial que aconteceu às 23 horas de domingo, depois de uma confusão familiar.
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Seu Celso alega que estava jogando baralho com um grupo de amigos, quando quatro policiais militares o acusaram de estar armado. Ele afirma que levou socos no rosto, na cabeça e teve a ...
Seu Celso alega que estava jogando baralho com um grupo de amigos, quando quatro policiais militares o acusaram de estar armado. Ele afirma que levou socos no rosto, na cabeça e teve a mão prensada na viatura. Já a polícia Militar responde dizendo que a ocorrência foi gravada pelas câmeras acopladas aos policiais e que não houve agressão.
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A confusão aconteceu narua José Rosa, no loteamento Votorantim, no bairro Cordeiros, quando a PM bateu na porta da casa da família. “Falaram que eu estava armado, que queriam ver minha mochila e celular, mas não acharam nada de irregular,” afirma.
Segundo Celso, os PMs o "socaram" dentro da viatura, lhe deram socos no rosto, na cabeça e prensaram sua mão na porta. Sem encontrar nada de ilegal, o senhor teria sido liberado, mas a moto dele, que estava no pátio da casa dos amigos, foi apreendida e levada pelo guincho.
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O senhor ainda reclama que os PMs mexeram em seu celular e formataram o aparelho. “Eu reclamei, falei que não estava dirigindo, que só tinha bebido uma latinha de cerveja, que em 63 anos nunca apanhei da polícia, que uso pinos nas duas pernas e estou esperando a aposentadoria. Daí uma policial mulher ainda me ameaçou: ´o senhor fica bem quieto, senão eu pego o bastão e quebro as suas pernas´”, alega.
Ocorrência filmada
Segundo a PM, a denúncia de agressão feita por Celso ainda não chegou na corporação, mas pelas imagens da ocorrência não houve nada de irregular na conduta dos policiais. A polícia Militar foi acionada pela nora de Celso que alega ter sido ameaçada pelo sogro. Os policiais tomaram o depoimento das partes e liberaram o senhor. Sobre a moto, a PM disse que apreendeu o veículo porque Celso "confessou que tinha bebido uma lata de cerveja e não poderia dirigir".
Vai processar o Estado
Celso registrou o caso na polícia Civil e deve passar pelo exame de corpo de delito. Ele pretende processar o Estado pela agressão que sofreu. “Tive que pagar R$ 100 pra arrumar o celular, R$ 140 pelo guincho e mais R$ 14 da diária do pátio de veículos apreendidos. Eu não fiz nada de errado. Não estava dirigindo a moto no momento da abordagem”, conclui.