CONFUSÃO NA TRAVESSIA
Ferry contesta usuário e diz que funcionários quase foram atropelados
Empresa publicou nova nota alegando que colaboradores não cometeram agressão
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
A confusão na travessia do ferry boat entre Navegantes e Itajaí no final do mês de março segue rendendo polêmica. Nesta segunda-feira, a direção da NGI publicou uma nota contestando a versão do programador gaúcho Alexandre Canes, de 41 anos, ao DIARINHO (veja os vídeos).
A empresa alega que, além de não pagar a travessia, o motorista tentou atropelar os funcionários do ferry boat por duas vezes.
A empresa ainda voltou a afirmar que a agressão ao motorista não foi cometida pelos funcionários da embarcação, mas por um motorista que estava no local e teve a traseira do veículo atingida pelo carro de Alexandre.
Veja a nota da empresa na íntegra:
A NGI Sul, após analisar seu monitoramento interno de câmeras da data de 26 de março do corrente, visando esclarecer uma ocorrência com um de seus usuários que alegou, através de vídeos nas redes sociais, ter sido agredido por funcionários da empresa, vem a público restabelecer a verdade dos fatos;
1) Em nenhum momento, sob nenhuma circunstância, houve qualquer tipo de agressão dos funcionários para com o usuário ou qualquer integrante de sua família que estavam no veículo em questão.
2) Esta não é a primeira vez que ocorrem situações desta natureza com o mesmo usuário, que utiliza a travessia com frequência e sabe das regras de pagamento da tarifa no momento do embarque.
3) Funcionários que tentaram impedir sua saída da embarcação sofreram uma tentativa de atropelamento do mesmo, que acelerou seu veículo por mais de uma vez contra os funcionários. A empresa entende que este sim foi ato de agressão do usuário contra os colaboradores da empresa.
4) O usuário que divulgou o vídeo, não menciona que houve um acidente de trânsito na saída da embarcação, onde um terceiro teve seu veículo colidido pelo primeiro, o que teria gerado uma agressão, entre dois usuários, e não de colaboradores da NGI Sul.
5) Placas informativas e orientativas estão fixadas nas duas margens da travessia informando que a forma de pagamento no momento da travessia é feita somente em dinheiro em espécie. Para pagamentos via cartão de débito e/ou Pix, existe a modalidade compra antecipada que pode ser feita no escritório da empresa.
6) O departamento jurídico da empresa vai ingressar com uma ação judicial cabível ao caso e ainda pelo motivo que o usuário infringiu o Art. 261 do Código Penal, que é “Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”.
7) Por fim, esclarece que atua 24h, sete dias por semana, e que ocorrências desta natureza são uma exceção em sua operação diária, que é a prestação de serviço náutico de travessia entre as cidades de Itajaí e Navegantes.