Matérias | Entrevistão


Mateus Provesi, Leonardo Dietrich e Guilherme Sandri

"A gente quer que o UvvA dure pra sempre”

Proprietários do UvvA Wine Bar

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]




Amigos de infância que se uniram para criar uma das mais badaladas casas noturnas da região. Assim surgiu o UvvA Wine Bar, na Praia Brava. A ideia inicial, contam  Mateus Provesi [o Boris], Leonardo Dietrich e Guilherme Sandri, era um cooler com vinho gelado e um guarda-sol, com o mar da Brava por perto. Mas o projeto foi ganhando corpo, agregando ideias de parceiros, e a estrutura do bar se destacou por sua arquitetura moderna e arrojada. Junto com Mateus, Leonardo e Guilherme está Luan Martins Veiga, que não participou desta entrevista com a jornalista Franciele Marcon, mas também participa da sociedade. Leo é formado em publicidade, Guilherme tinha experiência comercial, Mateus e Luan ficaram com a parte administrativa e de RH. Uma união que não para de render frutos. Além do UvvA, o grupo já inaugurou o Biombbo, o Recreio e o Puppilo - em Balneário Camboriú. Eles ainda tiveram fôlego para tocar uma operação em Trancoso, no sul da Bahia, na última temporada de verão. Confira a entrevista completa, com vídeo e podcast, em www.DIARINHO.net ou nas redes DIARINHO. As imagens são de Fabrício Pitela.

 

DIARINHO - Nem todo mundo lembra, mas vocês iniciaram a proposta do UvvA Wine Bar vendendo vinhos em taça, ao estilo food truck, em festivais itinerantes…



Mateus: A nossa história começou em meados de 2017. A ideia inicial, na verdade, era criar um rótulo de vinho. Inspirado em algumas marcas que já funcionavam muito bem lá fora, com uma pegada muito jovem. Tentando trazer uma descomplicação para um produto que é bastante formal. Acabou que a gente viu que ia ser bem caro, um processo produtivo complexo…  Então surgiu a oportunidade de a gente ocupar um terreno que era de pessoas próximas a nós. A ideia era montar um rótulo de vinho, mas, ao mesmo tempo, montar uma operação, que a ideia era vender vinho, pra gente pegar um pouco de experiência. O Guilherme já tinha um vínculo com o Passeio São Miguel em Balneário e outra pessoa próxima a mim tinha um truck, que era todo formatado pra vender vinhos em taças e estava disponível. A gente queria montar alguma coisa pop-up, momentânea, pra vender vinho em taça, apresentar nossa marca, já começar a movimentar nossas redes sociais. Começamos no Passeio São Miguel em julho de 2018, apenas nós quatro. Bem na operação mesmo, abrindo garrafa, servindo, cobrando, chamando a galera. Quando a gente foi pedir pra fazer algum evento com o vinho lá, eles nos aceitaram muito bem. Porque eles já estavam querendo fazer, como eles já tinham feito com a cerveja e algumas outras temáticas. E coincidiu com a Semana Nacional do Vinho Brasileiro. A gente ficou lá, acho que foram duas semanas, e paralelamente a nossa obra do bar [Brava] já estava acontecendo. Muita gente pensa que foi o truck e que depois surgiu a ideia de fazer uma operação física, mas isso já acontecia de forma paralela.

 

DIARINHO – Quando surgiu a ideia de abrir um endereço fixo e por que escolheram a Praia Brava?


Mateus: A primeira ideia do bar, na verdade, ia ser super simples. Era pegar o terreno, colocar brita, um cooler, um guarda-sol. A gente chegou a ir em obra, pegar pallet, achando que ia fazer alguma coisa com pallet. Mas, ao mesmo tempo, com o desenvolvimento da marca, todo um carinho pra criar e desenvolver, também pegou uma arquiteta. O que acabou criando um projeto um pouco mais robusto. Fomos para São Paulo, para grandes centros, para ver o que estava acontecendo relacionado ao vinho. Todo mundo juntou um pouquinho do que tinha já guardado na vida, o que tinha de investimentos, de poupança. Começamos a construir no final de 2018, era pra ser uma obra de três meses, acabou levando quase nove meses. Precisamos dos pai-trocínios no final pra poder realizar. Em 40 dias de funcionamento, conseguimos atingir o que tínhamos planejado para um ano inteiro.

 

DIARINHO – E a mudança de conceito? De guarda-sol e cooler, a um clube super sofisticado,  atrativo, bonito...

Leonardo: Eu acho que o Boris [Mateus] pontuou muito bem isso: quando a gente começa a enxergar a marca, enxergar a proposta em cima disso e também ter em paralelo, falando com arquitetos e vendo as referências de fora, isso aí dá muita vida pro lugar. A gente começa a imaginar ele de uma forma e quando tu começas a ver referências que fazem sentido pra ti, pro teu negócio, tu começas a vislumbrar “cara, eu acho que se for assim vai ser muito mais legal. Acho que as pessoas vão gostar mais”. Sempre pensando no público.  “Como a gente pode fazer para o final de semana ser animado?” “Acho que isso aqui a gente pode fazer uma estante de vinho para as pessoas estarem olhando e escolhendo o vinho delas e não ser rotulado a uma carta de vinho”. 

 


DIARINHO Vocês iniciaram o negócio com vários sócios, todos jovens e cheios de ideias. Vocês já tinham experiência no mundo dos negócios? Chegaram a dividir as funções dentro do UvvA?

Guilherme: O fato é que a gente se conhecia desde pequeno e todos eram de setores e segmentos bem distintos. Ninguém tinha vivido uma operação de bar e restaurante. Mas as nossas experiências somaram de forma bem positiva. E como o Boris falou, a ideia era realmente criar um vinho, até acho que, por isso, o nosso projeto lá no início não era ser tão robusto porque a finalidade do negócio era a gente criar um pouco de conhecimento a respeito desse mundo do vinho, para depois continuar. A gente resolveu encarar e seguir nesse ramo. A galera realmente abraçou o nosso projeto, curtiu e acompanha até hoje. Para nós foi bem inesperado tudo o que vem acontecendo, todas as expansões. Mas tem sido muito positivo. Acho que a nossa relação pessoal só tem se fortalecido. Se eu já os considerava grandes amigos, hoje já considero irmãos de verdade. É um exemplo bem distinto do que tu vais escutando. Eu escutava muito de familiares, de amigos. “Pô, toma cuidado. Ter uma relação de sociedade com amigos, geralmente isso acaba às vezes afastando ou enrijecendo um pouquinho mais a amizade”. Mas eu acho que, falando por mim, mas acredito que eles têm a mesma opinião, a gente acabou ficando cada vez mais unido.

 

DIARINHO - A ideia de produzir vinho persiste?


Mateus: Nós já fizemos três rótulos em parceria. Com duas vinícolas catarinenses e uma vinícola portuguesa, através de uma importadora parceira. [E é UvvA o nome?] Todos com o UvvA e a marca parceira junto. A gente tem a Pericó que é ali da serra [catarinense]. Tem a Villaggio Grando que é do Oeste, e a Herdade dos Grous, que é portuguesa.

 

“Queremos que abra em outros lugares, que surjam novas oportunidades, mas que toda essa energia, tudo isso que construímos seja levado” - Guilherme Heusi Sandri

 

DIARINHO- Ao que creditam o sucesso do UvvA? O fato de estar na Praia Brava ajudou? A Brava é realmente o bairro de Itajaí que está em expansão...

Mateus: Na época não era. Já tinha alguns players, mas não era exatamente o que é hoje.  A gente está falando de quatro, cinco anos atrás. Ainda mais algo dedicado ao vinho. Na praia, não era tão desejado.


Leonardo: As coisas na praia ou eram baladas, ou aconteciam muito cedo, que era a praia em si, a operação de praia. Não tinha essa operação. Não competíamos com tanta gente naquela época, porque começávamos às 16h, no final de semana, por exemplo. E a nossa operação no UvvA sempre foi até meia-noite, uma da manhã. Pegávamos um pouco do pós-praia e não competia com uma balada, por exemplo.

 

DIARINHO - Vocês atravessaram, como todos os negócios, o momento drástico do auge da pandemia... Qual foi a estratégia pra não fechar as portas?

Guilherme: A gente, obviamente, como todo setor a nível Brasil, sofreu bastante. Foi difícil de fato ficar fechado por um período. A gente ficou, se não me engano, uns 32, 33 dias fechados. Literalmente, 100%. Nesse meio tempo, às pressas, tentamos fazer um delivery do UvvA. Criamos pratos específicos para o delivery, tentando usar uma pegada mais familiar, uma comida mais afetiva, digamos assim. Depois desses 32 dias, conseguimos reabrir o bar com diversas restrições e conseguimos continuar com o delivery até um tempo. Até termos a segurança realmente de que pelo menos o bar estava com um movimento mais estável. Essa foi uma das principais medidas que tomamos no curto prazo. E foi difícil, porque apesar dos incentivos que vieram do governo, acho que vieram muitas restrições junto. A gente teve que acabar desligando alguns funcionários. Tentamos ao máximo manter a equipe, pensando que num médio prazo teria o movimento de volta. Mas foi difícil. Acho que por um lado, a gente sofreu bastante, mas ficamos pouco tempo fechados comparado aos grandes centros. Nos fins de semana acabávamos recebendo um pouco desse público, respeitando todos os padrões sanitários.  Acabaram conhecendo o nosso bar e isso acabou fazendo com que a nossa marca fosse mais conhecida. Mas por conta desse público vir pra cá, conseguimos expandir um pouco do nosso network, a nossa marca. Mas de fato foi bem difícil. Na segunda onda, foi bem no verão, isso acabou, mais uma vez, prejudicando bastante, chegamos a ficar mais um mês fechado.

Mateus: Não podia vender bebida alcoólica depois da seis da tarde...

Guilherme: Em paralelo a gente estava com o Recreio, que é o restaurante que abrimos em Balneário Camboriú. Acabamos abrindo o UvvA durante o almoço, testando alguns pratos que seriam servidos lá no Recreio. Mais uma vez, quebramos a cabeça no sentido de: vamos trazer um pouquinho de movimento e não deixar o negócio 100% fechado.

Leonardo: Tu tens um posicionamento de marca, que tu atendes à noite, atendes dia de semana, mas atendes um pouco mais tarde.  Aí trazer esse movimento pro almoço. Uma marca que tem os produtos já voltados para um determinado horário, é um desafio. Até pra como ofertar, como conversar com o público, como fazer eventos mais cedo. É um desafio em dobro. Muita gente não queria sair de casa. Precisávamos fazer esse incentivo de “pô, esse evento vale a pena”...

 

DIARINHO - Como está sendo a retomada? O movimento já voltou a ser o mesmo de antes da pandemia?

Mateus: Foi uma temporada bem boa. Tinha uma expectativa um pouco mais alta, talvez, para algumas partes dos produtos que a gente oferece.

Leonardo: Está sendo. Passou o carnaval, está sendo muito boa ainda.

Guilherme: Acho que neste verão a gente sofreu um pouquinho as consequências do coronavírus. Início de janeiro teve um novo surto de influenza junto com covid, e acabou ficando em quarentena novamente. Querendo ou não, início de janeiro é uma época muito importante para todo mundo que vive do setor do turismo na região. De certa forma, atrapalhou um pouco, mas acho que dá pra dizer que foi bem positiva a temporada pra nós.

Mateus: A pandemia nos ensinou a fazer gestão de caixa, relacionamento com os parceiros. De repente, a gente se deparou com a pandemia, acho que tem que ajustar aqui, temos que aumentar tíquete, temos que reduzir dessa forma, vamos fazer mais com menos. Acho que ficou bem mais eficiente. Hoje também não queremos aquela coisa de tantas pessoas, mas sendo mal atendidas. Preferimos trabalhar com um público um pouco mais reduzido, que é bastante gente, mas entregando um serviço de qualidade, um produto de qualidade. [Quem é o público do UvvA hoje?] Leonardo: É um público muito democrático, mas a maioria acho que é um público que vai de 26, 27 até uns 36, 37. Mescla bastante, mas acredito que vem de Balneário Camboriú,  Itajaí, Blumenau, Curitiba. Eu vi até no Instagram, esses dias, quem são nossos seguidores, e esses quatro aí são os principais, muita gente de Brusque também.

“A pandemia nos ensinou a fazer gestão de caixa, relacionamento com os parceiros [...]. Preferimos trabalhar com um público mais reduzido,  mas entregando um serviço de qualidade, um produto de qualidade.” - Mateus Provesi

 

DIARINHO - E quais os diferenciais do Uvva? A gente vê Balneário com muitas casas noturnas; Itajaí, mais com bares e restaurantes. O que vocês traçam como o diferencial pra competir nesse mercado concorrido?

Mateus: A gente fala bastante sobre isso. Não acreditamos que é uma coisa específica. Acreditamos em algo que é um pouco mais subjetivo, a questão da alma, do carinho. Tudo que a gente se preocupa desde a experiência online, a experiência física, um atendimento rápido. A gastronomia que é super elogiada. O leque de produtos. A questão dos eventos. A gente é uma casa muito viva. Sempre tem novidade. A questão da arquitetura, de nós estarmos sempre presentes e sermos daqui, é algo que o pessoal acaba nos devolvendo, nos prestigiando.

Guilherme: É difícil falar que o UvvA deu certo por causa de um ponto específico, por causa da Praia Brava. Sim, com certeza a Praia Brava ajudou demais... É uma das partes mais privilegiadas da nossa cidade. Mas é a gastronomia que se oferece, é o atendimento. A gente recebe muitos elogios no sentido de “pô, parece que eu tô em casa quando eu chego aqui. As pessoas me chamam pelo nome, os garçons são super queridos”. Isso, às vezes, faz a gente dar aquela pensada “pô, vamos dar o próximo passo, vamos fazer a expansão do nosso negócio”. Beleza, vamos! Mas pra onde ir? Com quem ir? Em que local? A gente quer que tudo isso que construímos vá junto. Mas são coisas muito delicadas. Não está se tratando de um produto específico, que eu consigo jogar na mão de qualquer um e ele vai saber replicar da forma correta ou da forma que a gente gostaria. Já recebemos diversas propostas, tem muita coisa na mesa, tem muita oportunidade surgindo, mas gostamos de pontuar.  A gente quer que o UvvA dure pra sempre. Queremos que abra em outros lugares, que surjam novas oportunidades, mas que toda essa energia, tudo isso que construímos seja levado. E toda vez que as pessoas visitarem o UvvA, não importa onde seja, sintam essa mesma energia.

 

DIARINHO – A Praia Brava se tornou referência para o público de alto poder aquisitivo e visitantes de todo o Brasil. Como é atender esse público?

Guilherme: Conseguimos achar as peças certas pra que pudéssemos atendê-los da maneira mais adequada. A gastronomia é voltada mais pra esse público. A gente recebe muitos elogios de pessoas de fora, que vêm conhecer a Praia Brava, e são surpreendidas pela forma como oferecemos o produto. É um produto de requinte, elaborado, mas num ambiente extremamente despojado. Não perde essa característica da Praia Brava, de estar perto do mar, de não ser algo tão formal.

 

DIARINHO – Nessa última temporada de verão vocês surpreenderam ao anunciar que estavam com um projeto UvvA novamente itinerante, mas agora numa das praias mais exclusivas do Brasil. Como foi levar o UvvA pra Trancoso, na Bahia?

Guilherme: É, o convite veio através de um amigo nosso de infância também, que há quatro anos já vai pra Trancoso fazer uma operação multimarcas de roupas. Na metade do ano passado, ele veio nos chamar novamente falando “eu tô indo esse verão, o que vocês acham de ir conosco?”. E a gente pensou bastante, cara, Trancoso é legal, é praia, é um público também bem diferente do que estamos acostumados. Acho que vale o risco. Seria uma operação pequena, como de fato foi. A ideia era estar na loja desse nosso amigo, o Pedro Mafra. E estar vendendo vinhos em taça, exatamente como a gente começou há três anos. Entramos em contato com alguns parceiros, que toparam super a ideia. Pericó e algumas importadoras de fora. E eles falaram “Não, eu vou com vocês. Vou abraçar a ideia e vamos fazer isso rodar”. Ficamos lá por quase três meses, de final de dezembro até 15 de março. E foi muito positivo no sentido realmente do que eu te falei, de exposição de marca. Acho que essa era a ideia principal. Entendermos as dificuldades e quem sabe mostrar nossa marca pra um público que talvez não tivéssemos esse alcance nesse curto prazo.

 

DIARINHO – Trancoso é famosa por ser destino de celebridades. Conseguiram expandir a clientela de vocês? Qual o feedback que receberam dos frequentadores do UvvA Trancoso?

Guilherme: Poxa, difícil falar assim. Teve a Vanessa da Mata, a Elba Ramalho... Como é um bar de passagem, era difícil as pessoas, às vezes, pararem. A ideia era assim: você passar, pegar uma taça de vinho e circular pelo Quadrado, conhecer as lojas, os restaurantes, ir até a igreja. Não dava muito tempo. Até por serem pessoas famosas, a gente respeitava muito a privacidade.

 

DIARINHO – Vocês comentaram que têm outro restaurante. Seguem em expansão?

Mateus: O segundo que a gente abriu é o Biombbo, que é um anexo do UvvA. No final de 2019 a gente inaugurou o Biombbo. Ele funcionou durante três meses durante a pandemia. Ele dá na rua de fundos do UvvA, tem o acesso próprio dele, mas também tem uma conexão por dentro. Aproveitamos duas demandas que tínhamos dos clientes. Uma é pela questão da gastronomia, eventualmente um casal, um público um pouco mais velho, que também nos frequenta, e queria comer com mais conforto e algo mais prato mesmo, ao invés de tapas e aperitivos. Montamos um salão mais confortável nesse sentido, para jantar. Também tinha aquela demanda do pessoal querer ir até mais tarde. Só que como o UvvA é muito aberto, uma rua onde dá de frente pra um condomínio muito grande, tinha essas restrições de barulho. Lá, por ser mais fechado, a gente também começou a estender o horário com atrações musicais, com bandas e DJs. São casas paralelas, mas que conversam bastante. Janeiro de 2021 a gente abriu a pizzaria Puppilo no PZ Ecomall [BC]. Foi um convite pela nossa rede de relacionamento, queriam que a gente tivesse lá. Entendemos que era um projeto muito legal e pensamos em criar alguma outra alternativa pra estar lá e diversificar nosso negócio. A gente optou pela pizza napolitana, fez um trabalho de viajar, trazer pessoas de fora, que eram especialistas na área. Uma operação muito mais enxuta. Em abril de 2021, também com parceiros-sócios, abrimos o Recreio, na Alvin Bauer, em Balneário, que hoje servimos almoço e o happy hour. E final de novembro, instalamos mais uma hamburgueria dentro do Recreio. A parte de delivery está crescendo, até pela questão da pandemia, então é mais um braço que estamos nos dedicando bastante, trazendo parceiros certos, criando estratégias.

 

DIARINHO - Quais são os planos para os próximos meses e anos?

Mateus: Da mesma forma que há um interesse nosso de ir pra fora, também tem de muita gente em vir pra cá. Como a gente contou com um parceiro pra Trancoso, que não era do ramo, mas conhecia o caminho das pedras, tem muita gente que conversa para formar futuras parcerias. Todas as conversas são operações de entretenimento, de gastronomia, de bar, de festa também. Estamos com algumas opções bem interessantes. [Já houve proposta de comprarem o UvvA?] Sondagens já houve sim, mas nenhuma conversa evoluiu. Porque isso é algo que a gente não cogita, não está muito em pauta. Foi esse pensamento que nos fez passar esses dois anos de pandemia. A gente está disposto a novas parcerias, mas por ora o UvvA continua conosco.

 

Raio X

Nome: Mateus Jenichen Provesi

Natural: Brusque

Idade: 28 anos

Estado civil: união estável

Filho: o Arthur, de nove meses

Formação: Administração

Trajetória:  comercial Axado (gestão de fretes), 2014; Prana Inovações e Recursos - processo de captação financeira, 2015; UvvA, 2018; Biombbo, 2019; Puppilo e Recreio, 2021

 

Nome: Leonardo Morgado Dietrich

Natural: Balneário Camboriú

Idade: 29 anos

Estado civil: solteiro

Filho: não

Formação: Publicidade e Propaganda

Trajetória:  e-commerce de vestuário, 2014; distribuidora, 2015; UvvA 2018; Biombbo, 2019; e Puppilo e Recreio, 2021

 

Nome: Guilherme Heusi Sandri

Natural: Itajaí

Idade: 29 anos

Estado civil: Solteiro

Filhos: não

Formação: Administração

Trajetória:  Casa Apollonia, 2015; UvvA, 2018; Biombbo, 2019; Puppilo e Recreio, 2021




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