Confusão
Noitada em Balneário teve bala de borracha e apreensão de caixas de som
Outra ocorrência também chamou a atenção: famoso funkeiro foi detido pela polícia e reuniu curiosos
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]






A noitada foi quente em Balneário Camboriú, mas não pela temperatura, e sim pelas ocorrências registradas na orla central, com direito à operação da Guarda Municipal em que insiste em bagunçar com o uso de caixas de som, proibidas pelo município, além de uma ocorrência envolvendo o MC Menor MR, um dos funkeiros emergentes no cenário nacional.
Na praia, teve corre-corre, bala de borracha e vários equipamentos apreendidos; na avenida Atlântica, o MC foi parado pela polícia e teve de descer da moto onde estava. A suspeita é de excesso de velocidade.
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Em nota, a Guarda Municipal relatou que, no caso da barulheira na orla, houve apoio da fiscalização a fim de verificar os aparelhos de som. Durante a ação, foram apreendidas 58 equipamentos além da ordem para a galera parar com o som alto e dispersar. A operação ocorreu também em comércios da cidade.
Os donos dos aparelhos tiveram de ir até o centro de comando da Guarda, onde foram notificados, para aí sim receberem de volta os equipamentos. A Guarda Municipal informou que elaborou escalas diferenciadas para atender as ocorrências devido ao alto fluxo de pessoas durante a temporada.
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Os profissionais seguirão de olho nos excessos, em duas bases na praia central e patrulhando a orla, garantindo a segurança da galera e sobretudo, o cumprimento da lei do silêncio.
MC é fenômeno da internet
A guarda inicialmente não se manifestou sobre o episódio envolvendo o MC, cuja ocorrência envolveu também a Polícia Militar. Vídeos nas redes sociais mostraram MC Menor MR já fora da moto, e ela no chão, enquanto a PM isolava a área.
No entorno da ocorrência, houve aglomeração para ver o que acontecia com o cantor. Nascido e criado em Osasco, Menor MR é um dos principais nomes do chamado funk consciente, vertente do estilo musical que traz letras ligadas à vida na periferia.
Em seus clipes, ele fala das dificuldades da pobreza, da luta de uma mãe periférica para criar o filho ou mesmo do esforço para tentar sair do tráfico ou do consumo de drogas. Apesar disso, o cantor já esteve envolvido em episódios de violência ou suspeita de envolvimento com o tráfico.
O cantor, cujo nome real é Hualter Silva Santos, tem 22 anos e mais de 3,7 milhões de seguidores no Instagram, 1,8 milhão no YouTube e 840 mil no Facebook. Seus clipes facilmente superam 100 milhões de visualizações no Youtube.
O DIARINHO tentou obter mais informações junto às forças de segurança, mas não teve resposta.
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