Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 28,2 bilhões em 2019, Itajaí é a segunda maior economia de Santa Catarina e está entre as quatro cidades catarinenses no rol das 100 maiores economias do Brasil, ocupando a 34ª posição. Em SC o município está atrás apenas de Joinville [com o PIB de R$ 34,5 bilhões] e acima até da capital Florianópolis [R$ 21,9 bilhões] e de Blumenau [R$17,2 bilhões].
O PIB de Itajaí representa uma fatia de cerca de 8,5% das riquezas geradas pelos 295 municípios catarinenses juntos, na sifra de R$ 323,3, com avanço de 3,8% com relação ao exercício anterior. Os dados são do IBGE.
A economia cresceu 10,7% em relação a 2018. Itajaí é a única entre as grandes economias a se destacar no PIB per capita, com um total de R$ 128,52 mil por habitante. O acréscimo de R$ ...
O PIB de Itajaí representa uma fatia de cerca de 8,5% das riquezas geradas pelos 295 municípios catarinenses juntos, na sifra de R$ 323,3, com avanço de 3,8% com relação ao exercício anterior. Os dados são do IBGE.
A economia cresceu 10,7% em relação a 2018. Itajaí é a única entre as grandes economias a se destacar no PIB per capita, com um total de R$ 128,52 mil por habitante. O acréscimo de R$ 10,81 mil por habitante em 2019, representa quase 10% de aumento em relação a 2018.
“Os números do PIB confirmam o bom desempenho de nossa economia, que cresce ano a ano graças aos investimentos realizados por Itajaí. O porto é a grande alavanca da nossa economia, além da construção naval, da pesca e do turismo”, destaca o prefeito Volnei Morastoni. Segundo o prefeito, é a diversificação na matriz econômica da cidade que impulsiona a geração de riquezas e reflete em uma melhor qualidade de vida para os itajaienses.
A expectativa é de mais crescimento nos próximos anos. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Morastoni, a atividade portuária deve seguir alavancando o crescimento. As cadeias logística e de comércio exterior impulsionam a economia, assim como o setor de serviços, o que também impacta diretamente o PIB.
“Devemos lembrar que neste ano, mesmo sob a influência da pandemia, tivemos geração de empregos recorde, com mais de 11 mil novos postos de trabalho abertos”, completa o secretário. Ele está otimista também com relação aos dados dos próximos anos: temos convicção de que avançaremos ainda mais dado aos resultados dos últimos anos.”
O presidente da Associação Empresarial de Itajaí, Mário César dos Santos, acredita que o conjunto das atividades empresariais na área da logística e comércio exterior, com a diversidade industrial e de serviços, com a destacada atividade da construção civil e a boa assessoria na área de serviços, tornaram Itajaí um destaque nacional.
Concentração
Os números divulgados pelo IBGE mostram que 30 municípios [de um total de 295] respondem por 68,6% do PIB catarinense. “Esse dado comprova uma tendência de concentração da produção de riquezas do Estado na faixa litorânea, notadamente entre a Grande Florianópolis e o Nordeste Catarinense. A região no entorno de Itajaí é a que mais cresce e ganha participação, com crescente densidade econômica e populacional, enquanto outras áreas do Estado seguem perdendo dinamismo e densidade populacional”, avalia o economista da secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Zoldan.
Ainda segundo os dados do IBGE, o Vale do Itajaí foi responsável por 30,1% do PIB de Santa Catarina em 2019, a maior proporção entre as seis mesorregiões catarinenses. Entre 2018 e 2019, o Norte e o Oeste ganharam participação, já o Vale do Itajaí e a Serra mantiveram suas participações. As únicas mesorregiões que perderam participação foram a Grande Florianópolis e o sul do Estado.
A SDE também consolidou os dados por associações de municípios apontando as diferenças de crescimento e densidade econômica entre elas. Quando observado numa perspectiva de longo prazo [2019/2002] em uma série comparável e observando-se o conjunto das associações de municípios, a região da Amfri [Associação dos municípios da Foz do Rio Itajaí] é a que teve a maior taxa média de crescimento nominal do PIB, de 14,5%, seguido pela Amosc/Chapecó [com 10,8%] e Amunesc/Joinville [10,6%]. A Grande Florianópolis teve o quarto maior crescimento, com 10,5%.
Com relação à participação na composição do PIB estadual, o grande destaque foi o crescimento, também, da Amfri, que participava com 7,6% do PIB em 2002 e, em 2019 participou com 14,8%.
Ranking do PIB em SC (em bilhões)
Cidades mais ricas de SC
1º Joinville: R$ 34.528.619
2º Itajaí: R$ 28.215.220
3º Florianópolis: R$ 21.963.928
4º Blumenau: R$ 17.294.179
5º São José: R$ 11.290.448
6º Chapecó: R$ 10.522.379
7º Jaraguá do Sul: R$ 9.805.824
8º Criciúma: R$ 8.229.743
9º Brusque: R$ 6.931.830
10º Balneário Camboriú: R$ 6.051.067