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Equipes da vigilância sanitária vão percorrer a orla e pedir à população para que não alimente os animais, além de alertar sobre o risco de doenças

Equipes da vigilância sanitária vão percorrer a orla e pedir à população para que não alimente os animais, além de alertar sobre o risco de doenças

O frequente registro de pombos na praia central de Balneário Camboriú acendeu o alerta na vigilância sanitária local. Neste sábado, o Centro de Controle de Pragas Urbanas (CCPU), ligado à vigilância, promoverá uma ação de orientação a moradores e turistas sobre esses animais com objetivo de evitar a proliferação das aves e a disseminação de doenças. 

A iniciativa, segundo a secretaria de Saúde, é um trabalho de educação ambiental, com entrega de materiais informativos em locais públicos. “Nós teremos duas equipes, pela manhã e à tarde, nos dois pontais, o sul e o norte, seguindo em direção ao centro da orla, orientando os banhistas”, detalhou Julie Corrêa Zaguini, diretora do CCPU. 

Ela ainda destacou ao DIARINHO que Balneário nunca chegou a enfrentar uma situação de superpopulação, mas a cada vez que o registro de aumento da circulação deles ocorre, há ações pontuais, pelo menos duas vezes ao ano. O controle dessa população, lembra ela, precisa de bastante planejamento, pois se por um lado, a lei de crimes ambientais tipifica como crime "praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos", por outro, estimular o aumento deles é prejudicial.

“O problema principal é a alimentação. Vamos estar no calçadão da Atlântica e na orla, falando sobre isso: não dar alimentos, pois é o alimento que o atrai, e a natureza mesma oferece esse alimento”, observa. “Sabemos que pombinhos são queridinhos, têm uma carinha querida, mas a quantidade maior de comida favorece a superpopulação”, completou. Julie ainda frisou que o centro de Balneário, sentido sul, é o que registra maior número de animais. 

Para conter a concentração das aves, o controle de Pragas Urbanas orienta também a comunidade a higienizar os locais com acúmulo de fezes (seguindo regras e com uso de equipamentos de proteção individual). Além disso, o CCPU fiscaliza prédios e residências orientando medidas que impeçam o acesso dos pombos aos locais. 

“O que atrai é o alimento e o ninho; se esses atrativos forem coibidos, eles migram. Julie deixa à disposição o fone (47) 3366-4593, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, para a comunidade. Reclamações também podem ser encaminhadas à ouvidoria municipal pelo 0800 644 33 88 ou pelo (47) 3267-7024.