Penha
Mulher denuncia ex-companheiro por agressão
Homem acabou preso pela PM após invadir casa da vítima
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Na noite do último domingo, uma mulher mãe de dois filhos foi agredida pelo ex-companheiro na sua própria casa e reacendeu o debate sobre a necessidade de proteção contra a violência doméstica. A moça conta que se preparava para sair para um culto evangélico e foi surpreendida pela presença do ex: o agressor bateu nela e a jogou no chão, na frente dos filhos. Ele foi preso momentos depois, dentro de uma igreja.
A. M., de 34 anos, destacou que sofreu lesão corporal leve por parte do agressor, I. B. F., durante uma crise de ciúmes. “Ele estava desempregado, vivendo às minhas custas, e o mandei embora”, destacou. “Eu mandei ele de volta para a casa da mãe, em Porto Belo, foi quando ele me agrediu, na frente dos meus filhos”, pontuou.
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A. pediu socorro para seu irmão, que mora no Gravatá, e ele chegou em seguida, quando o agressor fugiu do local, pelos fundos, e se escondeu numa igreja ao lado da casa da vítima. A moradora destaca que o ex-companheiro acabou preso momentos depois, pela polícia Militar, mas acabou solto e pode voltar a ameaçá-la. A. já passou por exames e fez um laudo no Instituto Geral de Perícias (IGP), em Balneário Camboriú.
Regina Santos Gadêlha, do Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (CMBA), preside a entidade que tem núcleos de orientação, proteção e aconselhamento às mulheres em Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha, entre outras cidades. Ela pediu que que A. M. entre em contato pelo fone do CMBA, 47 9112 5538, para que haja orientação sobre o caso.
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A ativista frisou ao DIARINHO que vai apurar como se deu a prisão do agressor – se foi ou não flagrante. “Quando ocorre essa situação, geralmente há audiência de custódia no outro dia e o juiz manda soltar. Nesse caso, o boletim foi feito em Itajaí, depois das 18h, e não deve ainda ter chegado à Rede Catarina, que é o sistema de proteção das mulheres. Em geral, a PM nos comunica, mas vamos estabelecer o contato para apurar”, considerou.