Jogada política ou não, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que a Petrobras vai reduzir o valor dos combustíveis a partir desta semana – estratégia considerada como “política” pela oposição, dado o presidente ter atingido sua mais baixa aprovação em várias pesquisas.
Bolsonaro não deu detalhes sobre qual a política que resultará na queda nos combustíveis. O Palácio do Planalto recebe críticas pelo aumento da gasolina e do diesel desde o início da gestão. A indexação da política de preços da estatal à cotação internacional do petróleo, em dólar, tem elevado os preços, praticamente, todas as semanas.
A estatal não comentou a fala do presidente, segundo revelou a jornalista Mariana Haubert, do site Poder 360. Ainda segundo o site Poder 360, a queda no preço dos combustíveis seria fruto ...
 
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Bolsonaro não deu detalhes sobre qual a política que resultará na queda nos combustíveis. O Palácio do Planalto recebe críticas pelo aumento da gasolina e do diesel desde o início da gestão. A indexação da política de preços da estatal à cotação internacional do petróleo, em dólar, tem elevado os preços, praticamente, todas as semanas.
A estatal não comentou a fala do presidente, segundo revelou a jornalista Mariana Haubert, do site Poder 360. Ainda segundo o site Poder 360, a queda no preço dos combustíveis seria fruto da redução no valor internacional do petróleo. O preço do barril do petróleo tipo brent –usado como referência para a Petrobras– recuou de US$ 86, em 25 de outubro, para US$ 69,9 na cotação atual. A queda é de 18,7%.
Bolsonaro sempre atribuiu a alta dos combustíveis como “responsabilidade dos governadores e da política tributária do ICMS”. O imposto estadual é variável no valor da bomba e acaba por bitributar a gasolina e o diesel, mas o principal fator, segundo economistas, é mesmo a vinculação ao dólar.
Pra oposição, a jogada é marketing político, no momento em que a cotação do barril de petróleo caiu 18,7% - ou seja, é a redução do valor internacional que possibilitaria a redução e não uma política estrutural pela Petrobras, a mando do presidente. As tensões com a variante Ômicron do coronavírus fizeram a demanda pelo óleo negro ficarem incertas e reduziram os preços. O último reajuste no valor dos combustíveis foi anunciado em 25 de outubro.