Itajaí
Família reclama de negligência do Marieta com paciente com prótese no quadril
Na última ida ao hospital, paciente voltou para casa com uma perna mais curta que a outra
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

A família de Márcio Catarina, de 49 anos, morador de Itajaí, vive um drama em relação a prótese no quadril que ele usa há alguns anos. Segundo o cunhado dele, Bruno Freitas, depois de uma cirurgia de revisão da prótese, a situação piorou e a prótese não parou mais no lugar. Após a última ida ao hospital Marieta, onde Márcio é atendido há anos, ele retornou para casa com uma perna mais curta com a outra.
“Se tornaram negligentes no caso dele. Conversei com o médico e ele disse que não tem mais o que fazer, que é assim mesmo, que iam colocar a prótese no lugar. Ele (Márcio) me contou que colocaram ele no chão, uma enfermeira subiu no peito dele, e o médico puxou a perna pro lugar. Deram um remédio forte pra ele não sentir dor. Quando trouxe pra casa, percebi que uma perna ficou mais curta que a outra, de tanto mexerem, com muitos hematomas no local”, relata o cunhado sobre o atendimento realizado na última segunda-feira.
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De acordo com Bruno, Márcio chega a gritar de dor e não consegue mais usar o andador, ficando apenas entre a cadeira de rodas e a cama. Até para dar banho a família tem dificuldades.
“Disseram que não tem mais jeito, que a situação é essa. Ele já passou por três ortopedistas no Marieta e sempre é a mesma opinião. Eu não sei mais o que fazer”, lamenta o cunhado.
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Hospital diz que procedimento foi bem sucedido
Através de uma nota, a assessoria do hospital Marieta informou que o procedimento executado em Márcio foi bem sucedido.
“O paciente foi encaminhado pelos bombeiros ao pronto socorro do hospital Marieta no dia 31/10 por luxação de prótese de quadril. Foi realizado o raio-x e redução. No dia 1/11 o paciente retornou ao hospital com o mesmo quadro de luxação, sendo realizada a redução incruenta (sem incisão). O procedimento foi bem sucedido e o paciente foi liberado com orientação de retorno ambulatorial”, diz a nota.