Espiritismo
Chico Xavier está no livro dos Heróis da Pátria
O chamado Livro de Aço encontra-se no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
![O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil Foto: Reprodução](/fotos/202109/700_6137b616efd44.jpg)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou a lei para homenagear o médium Francisco de Paula Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier. Ele foi um dos principais expoentes do espiritismo. A medida inscreve o médium no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que conta com outros personagens históricos brasileiros, como Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Anita Garibaldi.
O Plenário do Senado aprovou a inscrição do nome de Francisco Cândido Xavier no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria na última semana. O projeto de lei (PL) 1.853/21, é de autoria do deputado federal Giovani Cherini (PL/RS) e o relator foi o senador Eduardo Girão (Podemos-CE).
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil. O chamado Livro de Aço encontra-se no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier (1910-2002), foi um médium e um dos principais expoentes do espiritismo. É autor de aproximadamente 400 livros psicografados. Em 1981, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
O médium nasceu na cidade mineira de Pedro Leopoldo, no dia 2 de abril de 1910, filho de um operário e de uma lavadeira. De acordo com biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade. Aos 17, em 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira reunião pública de serviço mediúnico e começou a psicografar.
Os livros que ele psicografou chegaram a vender mais de 50 milhões de exemplares, com tradução para vários idiomas. Chico Xavier nunca obteve nenhuma remuneração pelas obras, se sustentando como caixeiro de armazém, e, posteriormente, como servidor público. Todo o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros foi revertido para obras de caridade. Em uma votação popular pela internet em 2012, o homem foi eleito como o maior brasileiro de todos os tempos em uma promoção do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Faleceu como consequência de uma parada cardiorrespiratória, em 30 de junho de 2002, quando o país festejava a conquista do pentacampeonato da Copa do Mundo de futebol. Havia revelado a parentes e amigos próximos que pedira ao mundo espiritual que sua morte ocorresse em um dia em que todos estivessem em festa, para não se entristecerem.