Viralizou
Alargamento da praia bombou na internet
Imagem aérea da praia de Balneário Camboriú ganha o Brasil
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Desde a sexta-feira Balneário Camboriú vem reinando absoluta na mídia convencional e nas redes sociais. A imagem captada por um drone pelo fotógrafo Renato da Silva mostra o impacto das obras de engordamento da orla da praia Central que completou 350 metros no final da última semana. Além de emplacar nas capas dos tradicionais jornais Estadão [Estado de São Paulo] e Folha [Folha de São Paulo], a matéria relacionada a obra foi publicada pelo site da Revista Exame e também por outros sites de abrangência nacional e internacional.
A imagem também colocou a cidade nos trending topics do Twitter na noite de sexta-feira. A imagem rendeu milhões de visualizações nas plataformas Twitter e Instagram.
A obra é vista pelo trade turístico e mercado imobiliário como uma mola propulsora da economia do município, pois a expectativa é de que esteja concluída até o início da temporada de verão 2021-22. Com isso, há uma expectativa muito grande no aumento do número de turistas na cidade e também um significativo aumento no valor do metro quadrado de área construída, principalmente na quadra do mar.
Por outro lado, há também muita repercussão negativa. Primeiro, porque expõe a falta de planejamento e crescimento desordenado da ocupação imobiliária, que impacta diretamente no sombreamento da praia. A imagem aérea mostra, também, uma enorme mancha escura na área já dragada. A justificativa da secretaria de Meio ambiente é de que a areia, que é retirada do fundo do mar, apresenta coloração diferenciada porque chega molhada e é na sequência compactada por maquinário pesado. Visual que deve mudar com a secagem da areia.
O surgimento de milhares de conchas na área da orla alargada também chama a atenção e preocupa especialistas da área ambiental, que defendem o constante monitoramento para que não sejam dragadas áreas com grande agregação de moluscos vivos, o que pode gerar desequilíbrio ambiental.
A obra é realizada pelo consórcio binacional DTA Engenharia [brasileira] e da belga Jan De Nul, com investimento de R$ 66,8 milhões.